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tuberculose
22.Abril.2017

Bahia é o terceiro estado em Tuberculose

no país e o primeiro do Nordeste. Somente entre 2013 e 2015 mais de 14 mil pessoas tiveram a doença no estado e 1.100 morreram, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde. Salvador aparece como a terceira capital em casos da doença, com média de 2 mil novas notificações por ano.

Denise Arakaki, coordenadora do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, aponta que o contágio da doença depende do ambiente em que o bacilo é exposto. “O bacilo morre rapidamente com a radiação solar”.

“Por isso que ambientes bem arejados, que façam esse ar circular e mandar esse bacilo para longe, ou ambientes em que haja radiação solar são menos propícios ao bacilo. Se o ambiente é escuro, mas ventilado, há pouca incidência solar, o bacilo pode ficar mais tempo.”

Atenção a sintomas

Arakaki orienta as pessoas a ficar atentas a alguns sintomas e a procurar uma unidade de saúde. “Toda vez que o indivíduo tem tosse por mais de duas ou três semanas, a enfermeira ou o médico devem suspeitar de tuberculose e vão orientar essa pessoa a coletar um teste de escarro ou catarro”.

“No catarro a gente pode visualizar o bacilo da tuberculose ou pode testar o escarro com testes específicos para ver se o bacilo está nele,” explica. A tuberculose é uma doença com diagnóstico e tratamentos gratuitos pelo SUS.

Anualmente cerca de 69 mil novos casos e 4.500 óbitos têm como causa básica a tuberculose. A principal dificuldade para combater a doença é garantir que o paciente termine o tratamento, que dura no mínimo seis meses. Para mais informações, acesse saude.gov.br.