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22.Abril.2017

Guia de turismo expõe efeito da corrupção

no setor na Bahia e a responsabiliza pelo rendimento ruim em relação a outros estados e países. Segundo José Queiroz, guia de turismo, o número de viajantes no mundo só cresce desde 2009, 1,2 bilhão em 2016, com aumento de 4% na América do Sul. “Mas o Brasil recebeu apenas 6,5 milhões”.

Incompetência e corrupção é a única explicação para a ruína física e social do centro de Salvador. Sim, corrupção, pois muita verba foi tomada em empréstimos para o Pelourinho, mas devolvidas por falta de projetos ou desviadas por falta de fiscalização, explica.

José diz que o governo da Bahia gasta para divulgar construção de estradas que não existem. “Ali, do outro lado da Baía de Todos os Santos, o acesso a Saubara, Bom Jesus, etc., é penoso, assim como a ligação de Maragogipe com São Roque ou Salinas”.

A região entre Valença e Camamu - acesso a Morro de São Paulo e Boipeba - tem estrada precária, e o acesso a Barra Grande (foto) é por estrada de chão, de 45 km. Passear pela Chapada Diamantina é realmente uma aventura, não há estrada ligando os famosos poços Encantado e Azul.

“O acesso ao Capão também é carroçável. Mangue Seco não tem acesso asfaltado para quem sai de Salvador, e o prefeito anterior, que fez o sucessor, proibiu a parceria entre empresas de turismo e comerciantes locais. Não há acesso asfaltado a várias cidades do oeste, noroeste e norte”.

Dois governos

O Governo da Bahia, responsável pelo aeroporto e centro de convenções de Salvador, não foi capaz de manter os equipamentos, afirma José Queiroz. “O aeroporto já foi considerado o pior do país, e o centro de convenções desabou. Porém, mais grave é o abandono do Pelourinho”.

“A Prefeitura também tem grande parcela de culpa nesse desmonte, foi omissa na questão do centro de convenções, que é importante para equilibrar o fluxo de turistas, gerar empregos e rendas, e não cumpre suas obrigações institucionais no Centro”.