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greve no abrigo
22.Abril.2017

Abrigo São Francisco sofre greve com gritos

de guerra contra o diretor da instituição, que é terceirizado. Os funcionários do Abrigo São Francisco de Assis, de Itabuna, protestaram e denunciaram o administrador Davi Guimarães nesta semana, quando iniciaram uma greve por tempo indeterminado.

Com direito a gritos de “Fora, Davi!” o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna (Sintesi) acusa Guimarães de cortar benefícios que chegam a 30% do total recebido como salário e de colocar em risco o cuidado com os idosos.

O Sintesi diz que Guimarães “retirou diversos adicionais que compõem o salário dos trabalhadores, tais como triênio, insalubridade e produtividade, que representa uma média redução de 30% dos vencimentos integrais”.

“Além disso, sua relação com os funcionários é desrespeitosa e grosseira”, diz na queixa que o Sintesi enviou ao Ministério Público do Trabalho. “Ele vende patrimônio da instituição e embolsa um alto percentual de comissão,” acusa.

Patrimônio

O Sindicato afirma que “há uma politica que visa o lucro financeiro, que não se coaduna com os valores da missão que o abrigo se propôs ao longo de sua história”. Segundo a denúncia no MPT, Guimarães vendeu patrimônio da instituição e ganhou comissão nas vendas.

O funcionário Solisvaldo Francisco, que é do sindicato, comenta que o patrimônio do abrigo foi constituído por doações. “Portanto, deve ter a obrigatória destinação social, sem que se possa ser auferido nenhum lucro”.

O Abrigo São Francisco tem como missão assistir os idosos carentes de Itabuna. Atualmente são 85 idosos acolhidos com apoio para todas as necessidades básicas, como alimentação diária (café da manhã, almoço, lanche, jantar).

Os idosos recebem ajuda na higiene pessoal, atendimento médico, atividades ocupacionais e recreativas quatro vezes por semana, passeio diário no pátio do abrigo.