mas já caiu no país, principalmente em casos do Zika virus. Já os de Dengue e Chikungunya tem aumentado um pouco. No caso de Itabuna, a situação continua perigosa. A Secretaria de Saúde divulgou o resultado do segundo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti.

Realizado nos dias 10 a 13 deste mês, o resultado dele continua muito ruim. O índice de infestação é alarmante, registrando 23,3% das casas com criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

A secretária pede que a comunidade continue combatendo o mosquito em casa, evitando acumular água em vasos de plantas, garrafas vazias, tanques descobertos, piscinas e quintais. Existem bairros com mais de 60% de infestação, com maioria dos focos nas casas.

O índice de infestação aceito pelo Ministério da Saúde é de apenas 1%, 23 vezes menor que o registrado em Itabuna.

Zika diminui

O Ministério da Saúde, até março, registrou cerca de 4.900 casos de Zika em todo o país. No ano passado, nesta época, já haviam sido notificados mais de 142 mil casos. Ou seja, a redução foi de 97%. Em gestantes, foram 727 casos prováveis e nenhuma morte.

A administradora Susana Souto da Silva, de 34 anos, conta como foi a experiência de ser infectada. “Tive febre e muitas dores musculares. Eu não conseguia movimentar direito as mãos. Tinha muita dificuldade. Eu me senti melhor depois de sete dias.”

Melissa Cesário de Lima, de 40 anos, mora em Campina Grande, na Paraíba. Ela teve Dengue hemorrágica, Zika e Chikungunya. Na Zika “os sintomas são dores fortes de cabeça, o corpo fica cheio de pintinhas, febre intensa, a imunidade baixa bastante... você sente fraqueza, uma fadiga”.

No ano passado, o governo federal comprou da Bahiafarma 3,5 milhões de testes para identificar o vírus. A tecnologia confirma, em 20 minutos, se o paciente está ou já foi infectado em algum momento da vida. Ao todo, foram investidos R$ 119 milhões para a aquisição dos testes.