em tamanho real, em Porto Seguro, contando a chegada da frota com 13 navios, um bom carregamento de armas e 1500 homens, comandados pelo capitão Pedro Álvares Cabral, fidalgo da corte que merecia a confiança do rei, ao lado de Bartolomeu Dias, Diogo Dias e Nicolau Coelho.

Pedro Álvares Cabral largou das margens do rio Tejo, em Lisboa, em 9 de março de 1500. Em 21 de abril tornou-se evidente que estavam perto da terra, pois avistaram um tipo de alga chamada Botelho ou rabo-d’asno, que não aparece em alto mar.

Naquela zona, depois chamada Porto Seguro, vivia uma tribo de índios Tupiniquins. A epopeia do descobrimento do Brasil tem muitos detalhes e surpresas. Hoje ela é contada neste museu a céu aberto que também é espaço cultural.

O Memorial do Descobrimento é uma área particular, fundada em 2003 pelo professor Wilson Cruz. Ele conta com exposições didáticas de objetos do período ou réplicas fiéis. Seu museu a céu a aberto fica dentro de um jardim botânico de 20 mil metros quadrados de Mata Atlântica.

Caravela

O ápice do passeio é a réplica da Nau de Pedro Álvares Cabral. Após muitas pesquisas, Wilson desenvolveu o projeto da caravela em tamanho natural, com 35 metros de comprimento por 8 de largura e 7 de altura, um mastro principal de 27 metros de altura com 1.200 metros quadrados de vela.

O navio está em terra firme, com réplica de canhões. O interior reproduz alas e objetos da época, o que permite conhecer as precárias condições de viagem da época. Há réplicas das velas das caravelas portuguesas, relógio de sol, mapas e imagens sacras.

Na Alameda do Descobrimento, o visitante conhece um pouco da cultura indígena, com ocas e utensílios. O museu fica na praia do Outeiro da Glória, a um quilômetro do centro de Porto Seguro pela BR 367, em direção a Santa Cruz Cabrália.