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12.Agosto.2017

Festival de Jazz agita a Chapada em setembro

com espetáculos musicais de qualidade, harmonizados com o clima de paz e espiritualidade do santuário ecológico. Essa é a proposta da edição 2017 do Festival de Jazz do Capão, que será realizado nos dias 22 e 23 de setembro, no Vale do Capão, em Palmeiras, a 440 km da capital.

A programação deste ano traz grandes nomes da música, como o lendário compositor e multiistrumentista Egberto Gismonti e a cantora norte-americana Michaela Harrison, além da participação de artistas da cena instrumental baiana e grupos locais.

Conhecido por sua “intraduzível” engenhosidade musical, que passeia por gêneros que vão da música popular regional à erudita, Egberto Gismonti ostenta homenagens e condecorações nacionais e internacionais por seu legado artístico, que segue expandindo.

Aos 69 anos, possui 70 discos lançados, incluindo aclamadas composições como “Palhaço”, “Loro”, “Frevo” e “Sanfona”. Já emprestou seu talento para diversas trilhas sonoras no teatro e cinema e foi o grande homenageado da última edição do Festival Villa-Lobos.

“A participação de Gismonti no Festival de Jazz do Capão é um sonho que perseguimos desde a primeira edição, em 2010. A sua música ocupa um espaço fundamental na minha formação musical e intelectual e, com certeza, na de muitas gerações de músicos mundo afora”.

“É um presente para o festival e para o público que estará presente”, relata Rowney Scott, curador e idealizador do Festival. Gismonti participa na sexta-feira (22/9). No mesmo dia tem o grupo Pirombeira e os grupos Candombá Blues Dab e o encontro de Jonga Lima e Cassio Nobre.

Mais atrações

No sábado (23) a cantora norte-americana Michaela Harrison sobe ao palco, apresentando um estilo musical único, com influência no gospel, jazz, blues, soul, samba, MPB e música africana, embalado numa voz poderosa e marcante.

Apresenta-se também no sábado o compositor e arranjador Ubiratan Marques, com seu recente trabalho Àse Ensemble. Marques é criador e regente da Orquestra Afro-Sinfônica. “Nas últimas edições houve a participação de grupos que dialogam com a matriz africana. Este ano, é o Àse Ensemble”.

As apresentações acontecem das a partir das 20h. Nos dois dias de evento, sexta e sábado, são realizados workshops, às 14 e 16 horas, no Circo do Capão. Idealizado pelo músico Rowney Scott, que também é curador e diretor artístico do evento, o Festival acontece desde 2010.

Toda programação é gratuita. O Festival de Jazz do Capão conta com o patrocínio do Fundo de Cultura da Bahia. Realização e produção são da Cambuí Produções e Gil & Canella Produções.

“Além da programação, que prima pela qualidade artística, temos uma grande preocupação para que o impacto ambiental seja o menor possível”, destaca o curador Rowney Scott.

Em todas as edições, a produção do festival realiza uma campanha ambiental e parcerias com a comunidade local, que envolvem ações de coleta seletiva e incentivo à carona solidária.



 

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