e garanti-lo no Campeonato Baiano da Segunda Divisão de 2018, cuja inscrição já estava perdida por atraso. O presidente da Arezza, Weliton Nascimento, confirmou ao jornal A Região que a inscrição está garantida, depois de pagar as taxa e conversar com dirigentes da Federação Baiana de Futebol.

Segundo apuramos, com exclusividade, foi preciso muita conversa para reverter a situação do Colo Colo, que perdeu o prazo de 11 de novembro por falta de pagamento da taxa. Depois da negociação de Weliton, a presença do Colo Colo no campeonato foi anunciada pela rádio Morena FM na sexta, 15.

As reuniões para fechar a parceria entre Weliton e o Colo Colo foram prejudicadas pelo comportamento do atual presidente do clube, Raimundo Borges, que mesmo aprovando as cláusulas do contrato durante meses, na hora de assinar se recusou.

Borges chegou a ir a uma rádio acusar a Arezza, que fatura milhões de dólares por ano, de querer “tirar proveito financeiro” do Colo Colo. Mas, nesta sexta-feira, 15, ele voltou atrás e assinou o contrato. A partir de hoje a administração do clube é da Arezza.

Projeto arrojado

O projeto já começa pensando a longo prazo, com o treinamento de crianças de 8 a 14 anos no futebol, iniciando com ao menos 500 em 2018. Para o ano que vem a ideia é formar um time sem estrelas porém unido, bem ajustado e jogando como equipe.

Weliton pretende começar a descobrir jogadores da própria região e para isso já fez uma peneira com mais de 300 inscritos. Os melhores serão selecionados para ser treinados e melhorados usando técnicas e estudos profissionais. “E queremos o envolvimento das famílias deles no projeto”.

O técnico precisa ser estudioso, interessado, obcecado por resultados e muito conectado, moderno, conta. “Ele deve formar um time forte e agressivo, mas que jogue com fair play”. O projeto é extenso e pode levar o Colo Colo a um patamar inédito de profissionalismo.