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18.Fevereiro.2017

DPT faz reconhecimento por sorriso

em fotos segundo peritos odontolegais baianos, que explicam como a expressão facial também pode ser usada para identificar as pessoas. O método é usado nos casos em que o reconhecimento via datiloscopia (impressões digitais) não é possível.

O perito odontolegal Celso Danilo Fonseca Vilas Boas, responsável pela 1ª Coordenadoria Regional de Polícia Técnica (CRPT/Feira de Santana), uma das unidades onde esta opção é mais utilizada, assegura que se trata de um processo científico, reconhecido e confiável.

Ele é mais usado quando, por ausência de prontuário odontológico, não há possibilidade de se fazer um confronto com a arcada dentária. “As análises de corpos carbonizados ou em estado avançado de decomposição ou mutilado são os casos mais comuns para a utilização da técnica”.

Comparação

Os especialistas fazem uma comparação entre a pessoa sorrindo em uma foto e o corpo a ser identificado. “Esta identificação analisa vários aspectos, como a linha do sorriso, as bordas, cor, espaços entre os dentes, entre outras características”.

O comparativo é feito por meio de um aplicativo de edição de imagens. Mas a fotografia deve ter características indispensáveis, como, por exemplo, estar em alta resolução. Algumas informações complementares também podem ser recolhidas com familiares.

Além de agilizar a liberação do corpo, o processo tem baixo custo para o estado, se confrontado com a identificação por DNA, que chega a custar R$ 10 mil, a depender do material analisado (sangue, osso, saliva). A técnica começou a ser aplicada em Irecê, pelo perito João Pedro Pedroza.