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14.Janeiro.2017

Empresários estão otimistas na recuperação

da economia neste ano com a maioria, 58% dos que atuam em varejo e serviços, achando que 2017 será um ano melhor. Não será como 2016, que teve vendas abaixo do esperado e aumento dos custos, obrigando 48% das empresas a fazer cortes no orçamento.

A pesquisa, do SPC Brasil e CNDL, com empresários do varejo e prestadores de serviços das 27 capitais e do interior, mostra que apenas 8,4% acreditam que 2017 será pior. Destes, 39,7% dizem que uma das consequências será a dificuldade em economizar e fazer reservas.

32,4% afirmam que farão menos compras e outros 32,4% vão deixar de comprar coisas que a empresa não precisa porque terão menos dinheiro. Uma parcela de 26,5% acredita que será mais difícil manter as contas em dia.

Para superar os problemas, 28,7% das empresas pretendem pagar mais coisas à vista, 25,5% farão pesquisas de preço e 24,1% vão negociar e pedir mais descontos. Para eles, os maiores problemas são crise econômica (61,9%), corrupção (60,5%), violência (51,6%) e inflação (47,8%).

Mesmo com a maioria acreditando que o ano será melhor do que o anterior, ainda há 36,7% que temem que o país não consiga sair da crise. Outros têm medo de ter que fechar a empresa (18,6%), ser vítima de algum tipo de violência (15,6%) ou não conseguir pagar as dívidas (13,5%).

Ampliação

Em relação à própria empresa, 58,4% estão animados para concretizar projetos e 27,4% sem expectativas, sejam positivas ou negativas. Há ainda 8,8% que se dizem desanimados com tudo. 29,1% dos empresários afirmam não ter algum projeto específico, mas acreditam em melhoria.

Cerca de 27,6% pretendem ampliar o negócio e 20,9% lançar novos produtos ou serviços. Alguns vão investir em equipamentos (17%), fazer aplicações periódicas de investimentos (9,2%), ou financiar um veículo, seja carro ou moto (5,0%).

A avaliação de 2016 foi ruim. Para 62,3% as condições gerais da economia pioraram em relação a 2015, outros 26,3% acham que continuou tão ruim quanto e apenas 9,4% viram melhora. 48,3% dizem que em 2016 as finanças da empresa pioraram e 14, 7% que melhoraram.

Quase a metade (48,1%) das empresas teve que fazer cortes ou ajustes no orçamento de 2016 e entre as principais medidas tomadas estiveram a demissão de funcionários (59,2%), corte na conta de telefone fixo ou celular (34,9%) e na conta de luz e/ou água (26,8%).