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inflacao
21.Janeiro.2017

Inflação de janeiro é menor para este mês

desde 1994 estancando um processo de alta que durou mais de um ano. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor 15 (IPCA-15), uma prévia do IPCA, fechou em 0,31%, uma alta de 0,12 ponto percentual acima da taxa de 0,19% de dezembro.

Esta é a taxa mais baixa para janeiro desde 1994, quando foi criado o Plano Real. Mesmo com a alta entre dezembro e janeiro, o IPCA-15 fechou com a taxa acumulada nos últimos 12 meses de 6,4%, abaixo do período imediatamente anterior, que foi de 6,58%.

O grupo Alimentação e Bebidas foi o principal responsável pela alta de 0,31% no primeiro mês do ano. O índice subiu 0,46 ponto percentual em relação à alta de dezembro (de -0,18% para 0,28%). Esta alta em dezembro ocorreu depois de quatro meses seguidos de inflação negativa.

O IBGE ressalta que, isoladamente, a gasolina foi o item com o maior impacto sobre o IPCA-15 de janeiro, ao contribuir com 0,1 ponto percentual para a alta de 0,31%. O preço do litro subiu, em média, 2,43%, refletindo nas bombas o reajuste de 8,1% autorizado nas refinarias.

Nas regiões

Em quatro das principais regiões metropolitanas a alta do IPCA-15 foi superior, em janeiro, à média nacional de 0,31%. São Paulo registrou esta taxa. Salvador teve o maior aumento, com inflação de 0,63%, pressionada principalmente pelos alimentos, que subiram 1,05%.

Em Brasília, a alta foi de 0,57%, em Fortaleza, de 0,53%, e em Belo Horizonte, de 0,4%. Entre as seis RM que tiveram IPCA-15 menor do que o nacional, a melhor foi Porto Alegre (0,03%), influenciada por dois itens, energia elétrica (-5,3%) e alimentação fora de casa (-1,08%).

No Rio de Janeiro, a taxa variou 0,3%, em Curitiba 0,27%, e em Porto Alegre 0,03%, a segunda menor do país. O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as 11 maiores regiões metropolitanas. Com Diário do Poder.