federais em 16 ajudada pela drástica redução na movimento de carros e caminhões por causa da recessão que assola o país desde meados de 2014. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), houve em 2016 exatos 5.424 acidentes nas rodovias federais que cortam a Bahia.

Esse número representa uma redução de 22,8% se comparado com as 7.027 de 2015. O balanço anual mostra ainda redução no número de feridos, de 5.431 para 5.039, uma queda de 7,21%. Com relação às mortes, também houve diminuição de 3,1%, de 631 em 2015 para 611 em 2016.

Os acidentes considerados graves, aqueles em que há pelo menos uma vítima com lesão grave ou uma morte, apresentaram retração de 0,3%, de 1.291 para 1.287. O único indicador que apresentou leve acréscimo foi o de feridos graves, de 1.197 para 1.212.

Todos os índices apresentam melhora quando comparados com 2011, quando a ONU instituiu a Década de Ação Para Segurança no Trânsito, com meta de reduzir os acidentes, no mundo, em 50%. No Brasil, em 2011, havia 70.543.535 veículos circulando e em 2016 eram 93.796.608.

Tomando como base 2011, houve uma redução de 18,75% no número de acidentes graves, 20,95% no de feridos 21,57% no de mortos . Assim, ainda restando 4 anos para o final do prazo da ONU, a PRF na Bahia caminha para alcançar o objetivo.

Acidentes Graves

Entre as ocorrências do ano passado, as colisões frontais chamam a atenção. Esse tipo de acidente é o 9º mais comum nas rodovias federais do estado mas, quando é levada em consideração a gravidade, pula para a primeira posição. Em 294 registros, foram 239 óbitos e 289 feridos graves.

Em segundo lugar estão as colisões laterais, que vitimaram 63 pessoas e deixaram 201 feridas com gravidade. Colisão traseira, com 133 registros (46 mortes e 129 feridos); saída de pista com 128 (65 óbitos e 140 feridos) e atropelamentos, com 127 (66 mortes e 77 feridos), completam a lista.

Em 2016, a PRF fiscalizou mais de 515 mil veículos, sendo que quase 145 mil condutores foram submetidos ao teste do etilômetro. Desses, 1.586 foram autuados por dirigir sob efeito do álcool. Motociclistas sem capacete foram 1.985 e pessoas sem cinto de segurança, 16.724.

O excesso de velocidade e a ultrapassagem indevida foram punidas diariamente. 34.683 veículos foram autuados efetuando manobras de ultrapassagem de maneira irregular, e outros 55.421 foram flagrados em velocidade acima da permitida para a via.