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prefeitura ilheus
21.Janeiro.2017

Secretária de Saúde de Ilhéus sai do cargo

irritada por manipulação da pasta para criar o decreto de emergência assinado pelo Prefeito Mário Alexandre nesta semana. Luciana Moura pediu demissão depois de apenas 18 dias no cargo. Ela discordava da decisão do prefeito Mário Alexandre de decretar estado de emergência.

Os motivos alegados pelo Prefeito para o decreto foram desmentidos pelo ex-secretário Antonio Ocké. Ele deixou cerca de R$ 10 milhões na conta corrente da Saúde e renovou os contratos que eram considerados essenciais para os serviços.

Os outros foram informados ao novo prefeito, que não pediu a renovação de nenhum deles. Segundo uma fonte da prefeitura, Luciana se sentiu ofendida pelo que considerou uma farsa promovida pelo prefeito Mário Alexandre.

Ela foi substituída por Oswaldo Arthur Dunkel, na condição de interino. Dunkel tinha sido nomeado no dia 6 superintendente do Fundo Municipal de Saúde de Ilhéus. Com a “emergência” a Prefeitura pode comprar tudo sem fazer licitação.

Desmentido

O ex-secretário de Saúde de Ilhéus, Antonio Ocké, desmentiu o atual prefeito Mário Alexandre, que decretou emergência alegando o fim dos contratos de materiais e serviços. Ocké afirma que deixou a secretaria “totalmente estruturada, com salários pagos e quase R$ 10 milhões na conta”.

Ele garante que todos os contratos, inclusive os que venceriam no dia 31 de dezembro, foram apresentados à equipe de transição de Mário Alexandre, que combinou a prorrogação de vários deles para não descontinuar os serviços.

“Mário Alexandre reclama que 23 contratos encerraram em 2016, mas não solicitou a prorrogação dos prazos em nenhum momento. Mesmo sem solicitações expressas para a Saúde, a gestão da pasta à época decidiu prorrogar alguns contratos fundamentais”.