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crise no varejo
14.Janeiro.2017

Crise no comércio baiano é pior que nacional

e tem sido assim durante os últimos 12 meses, com a queda nas vendas no varejo da Bahia sendo sempre maior que a nacional. Um exemplo foi novembro, último mês com a estatística já fechada. No Brasil, as vendas diminuíram 3,5% em relação a novembro de 2015.

Já na Bahia elas caíram mais que o dobro, 7,5%. O último resultado positivo aconteceu em dezembro de 2014. Já são 23 meses, quase dois anos, com vendas em queda. Na comparação com outubro, a notícia é mais positiva, com aumento de 1,8% (e de 2% no nacional).

Segundo os analistas do Governo do Estado, isso se deve provavelmente eplo recebimento de parte do 13º salário. Por atividade, quem teve o pior desempenho foi o setor móveis e eletrodomésticos (-15,1%), seguido dos impressos (-12,9%), vestuário e calçados (-12,4%), medicina e cosméticos (-10,8%), combustíveis e lubrificantes (-7,0%).

O setor de supermercados, bebidas e fumo caiu -4,1%, o de escritório e informática -2,7%, e artigos de uso pessoal e doméstico, -0,8%. No país, alguns setores cresceram ans vendas, como artigos de uso pessoal e doméstico (7,2%), móveis e eletrodomésticos (2,1%).

Também houve avanço em escritório e informática (4,3%), medicina e cosméticos (0,6%). No nível nacional, os setores que perderam vendas foram os de vestuário e calçados (-1,5%), impressos (-0,4%), combustíveis e lubrificantes (-0,4%).

Vendas anuais

O movimento dos consumidores nas lojas de todo o país caiu 6,6% em 2016 em relação a 2015, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. Este foi o pior resultado do varejo desde o início do levantamento, realizado há 16 anos.

O pior resultado tinha sido em 2002, por causa do racionamento de energia elétrica, quando houve recuo de 4,9%. Os economistas da Serasa explicam que dificuldades como juros altos no crediário, desemprego e baixa na confiança impactaram negativamente as vendas.