a regiao
Find more about Weather in Itabuna, BZ
conjuntivite
7.Janeiro.2017

Verão aumenta as doenças nos olhos

por isso é preciso ter alguns cuidados e comportamentos. Aglomerações nas praias e piscinas são frequentes nesta época do ano e aumentam a incidência de conjuntivite, além de facilitar o olho seco evaporativo e a ceratite, inflamação na córnea mais comum em quem usa lente de contato.

Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, a doença mais comum no calor é a conjuntivite, inflamação da conjuntiva, membrana que recobre a esclera, parte branca do olho e a face interna das pálpebras. Ela tem três tipos.

A bacteriana é desencadeada por bactérias no calor e água contaminada. Viral por aglomeração, diminuição do apetite e queda da imunidade. E tóxica, causada pelo excesso de filtro solar na região dos olhos, que responde por 46% desta conjuntivite.

O tratamento de cada conjuntivite é feito com um tipo específico de colírio. O problema é que, de acordo com uma pesquisa do Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade, 72% dos brasileiros se automedicam e 40% fazem o próprio diagnóstico pela internet.

Tratamento

O tratamento feito com colírio antibiótico para tratar conjuntivite bacteriana geralmente dura 7 dias. Para os que se automedicam, o tempo chega a se estender por até 15 dias. “Isso porque são pessoas que usam uma sobra do colírio indicado aos avós após a cirurgia de catarata”.

“Com isso, se tornam resistentes ao medicamento, além de correr o risco de contaminar o olho. Outros usam durante meses colírio corticóide indicado para processos inflamatórios severos”. O uso prolongado e desnecessário do medicamento facilita o aparecimento de glaucoma.

“Muitos pacientes interrompem o colírio antes do prazo, logo que os sintomas desaparecem, mas a bactéria ou vírus está latente nos olhos e a doença reaparece com mais força”. Leôncio conta que os sintomas são coceira, lacrimejamento, sensibilidade à luz, pálpebras inchadas e olhos vermelhos.

Na bacteriana a secreção é amarelada, na viral é viscosa e transparente e na tóxica é aquosa. Para prevenir, as dicas são manter mãos limpas, não coçar os olhos, evitar multidões, não compartilhar colírio, toalhas, fronhas ou maquiagem; compressa de água fria quando a secreção for transparente.

“Se for amarelada, faça compressa com água morna”, ensina Leôncio. Não desaparecendo o sintoma, a pessoa deve procurar um médico. Já para prevenir a conjuntivite tóxica causada por filtro solar, se deve evitar excesso na região em volta dos olhos e enxugar sempre o suor na região.