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lidice da mata
22.Julho.2017

60% dos senadores sofrem ações criminais

na Justiça segundo um levantamento exclusivo da Revista Congresso em Foco. Ela mostra que pelo menos 6 em cada 10 senadores são alvo de inquéritos, ações penais ou recursos de condenação em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).

Acre, Alagoas, Amazonas, Minas Gerais e Rondônia têm todos os 3 senadores em exercício respondendo a procedimentos criminais. Isso só não ocorre com São Paulo porque um dos titulares (o ministro Aloysio Nunes), também com pendências no tribunal, está licenciado.

O número de senadores investigados pode ser ainda maior, uma vez que o STF mantém alguns inquéritos ocultos. Nesse caso, o procedimento sequer aparece no banco de dados disponível no portal do tribunal, que serve de base para a produção do levantamento.

Outra curiosidade é que, das unidades da federação, somente o Distrito Federal e Mato Grosso do Sul não têm nenhum senador acusado ou suspeito de envolvimento em práticas criminosas. Entre os senadores mais encrencados está Ivo Cassol (PP-RO).

Impunidade

Cassol foi o primeiro senador da história condenado à prisão, há quatro anos. Mas não só continua em liberdade como está em pleno exercício do mandato, participando de algumas das principais decisões do país. Ele é o presidente da poderosa Comissão de Agricultura do Senado.

Os campeões de processos são Renan Calheiros (PMDB-AL) com 12 inquéritos e uma ação penal; Valdir Raupp (PMDB-RO), com 7 inquéritos e 4 ações penais, e Aécio Neves (PSDB-MG), com 9 inquéritos, o que faz dele um recordista de investigações da Operação Lava Jato.

Da Bahia, a senadora Lídice da Mata (PSB, na foto) está no inquérito 4396, que apura a delação de um ex-funcionário da Odebrecht. Ele sustenta que ela recebeu R$ 200 mil da empreiteira para sua campanha em 2010, em dinheiro não declarado à Justiça eleitoral.

 

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