a 2 anos de prisão além de uma multa. O juiz federal Raimundo Bezerra Mariano Neto condenou a ex-prefeita de Ibicaraí, Monalisa Tavares respondendo a uma ação do Ministério Público Federal de 2014. Além dela, foram condenados a secretária de Administração e Finanças e o chefe de licitações.

A pena, que seria cumprida em regime aberto, foi convertida em multa de 10 salários mínimos. Os três condenados fraudaram duas licitações de combustível em 2007 e duas em 2008, lesando o município em mais de R$ 2 milhões. O “vencedor” em todas foi o posto Caires.

Monalisa já tinha uma condenação federal, baseada em investigações da Polícia Federal na Operação Vassoura de Bruxa, por fraude em licitações desde 2008. A pean também tinha sido de dois anos de prisão e multa. A pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade e doações a instituições sociais. A ex-prefeita recorreu.

Prisão negada

O Ministério Público Federal pediu também a prisão preventiva do ex-prefeito de Firmino Alves, Padre Agnaldo, além de um grupo que fazia parte de sua gestão entre 2005 e 2012.

Todos são acusados de formação de quadrilha depois de ampla investigação da Polícia Federal na Operação Vassoura de Bruxa, a mesma que resultou na condenação da ex-prefeita de Ibicaraí, Monalisa Tavares.

Mas o juiz federal Pedro Alberto Calmon negou a prisão, afirmando que se trata de crime sem violência, os denunciados têm residência fixa, não têm antecedentes criminais e trabalham regularmente.