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cacau
17.Junho.2017

Governo Federal vai liberar R$ 2,13 bilhões

para o cacau a partir de 1º de julho, quando os cacauicultores passarão a contar com este crédito de investimento para a implantação, melhoramento e manutenção das lavouras em sistemas florestais ou agroflorestais, como o Cabruca, típico do sul da Bahia.

Os recursos fazem parte do Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC). Antes, o plantio com incentivo do ABC só era permitido na Amazônia. Com o novo PAP, foi ampliado para as outras regiões, principalmente a Bahia e o Espírito Santo.

De acordo com o diretor da Ceplac, Juvenal Maynart, financiar o incremento da produção do cacau no sistema de Agricultura de Baixo Carbono é uma visão inovadora. “O cacau é uma árvore nativa da Floresta Amazônica e de boa convivência com as florestas nativas”.

Juvenal também ressalta o papel da Ceplac, hoje departamento do Ministério da Agricultura. “A Ceplac é detentora da ciência e extensão rural na inserção produtiva, tanto na Floresta Amazônica quanto na Mata Atlântica”.

As condições

Os projetos apresentados com essas finalidades às instituições financeiras terão limite de financiamento de até R$ 2,2 milhões por produtor de cacau, com taxas de juros de 7,5% ao ano e prazo de pagamento de até 12 anos.

O Brasil é o sétimo produtor de cacau do mundo, atrás da Costa do Marfim, Gana, Indonésia, Equador, Camarões e Nigéria. Até o fim de 2017, vai importar 60 mil toneladas de amêndoas, porque a produção nacional não consegue suprir a demanda.

A cadeia produtiva de cacau e chocolate instalada no país deve representar, neste ano, negócios da ordem de R$ 22 bilhões.

 

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