a economia baiana desde a quarta-feira, afetando também o atendimento nos Correios, agências do INSS, escolas e hospitais. Para deixar a situação ainda pior, usuários relatam que a maioria dos caixas eletrônicos está sem dinheiro e os que ainda têm limitaram o valor dos saques.

A greve afeta toda a Bahia, mas é sentida com mais peso no interior, que vive uma recessão há três anos e começava a ter sinais leves de melhora. Com os bancos fechados desde quarta-feira, o comércio já calcula os prejuízos e muitas empresas não podem pagar salários.

O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Itabuna e Região, Luiz Alves dos Reis, diz que a categoria quer reajuste de 15% e tíquete refeição de R$ 25, e que as reivindicações foram entregues em novembro do ano passado, com negociações iniciadas em janeiro.

Sem acordo

Até a data-base dos vigilantes, fevereiro, as conversas não avançaram. “As empresas só ofereceram 1% de reajuste. Nós queremos a reposição da inflação e um aumento real de salário”. A expectativa é de que as empresas melhorem a proposta.

Uma reunião na Delegacia do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Salvador, estava marcada para sexta (26), às 9h, porém foi cancelada e adiada para o dia 30, terça que vem. Até lá, toda a economia do estado continuará parada e com os bancos fechados.

Luiz Alves diz que a Bahia tem cerca de 15 mil vigilantes. “Todos estão parados”. Somente em Itabuna são 700 vigilantes, dos quais 280 fazem a segurança das 14 agências bancárias do município e que continuam fechadas por causa da greve.