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sem emprego
18.Março.2017

País cria, mas Bahia perde empregos

em fevereiro e continua encolhendo seu mercado de trabalho há mais de 24 meses. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, a Bahia eliminou mais 1.704 postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro, resultado da diferença das 44.017 admissões e 45.721 desligamentos.

O saldo registrado em fevereiro foi melhor que o de fevereiro de 2016, quando perdeu 5.812 empregos, porém é muito pior que o janeiro deste ano (-145). Os piores setores no mês foram a construção (-2.533), o comércio (-1.263) e a extração mineral (-139 postos).

Cinco setores acabaram criando vagas, com destaque para a administração pública (+747), seguida da indústria (+575), agropecuária (+499), serviços (+254) e serviços industriais de utilidade pública, que inclui empresas de água e energia (+156 empregos).

No ano, quatro setores tiveram saldo negativo e a construção foi, novamente, o pior, cortando 3.254 postos de trabalho, seguida pelo comércio (-2.233), serviços (-459), e extração mineral (-71 vagas). Criaram a administração (+1.407), indústria (+1.200), SIUP (+823) e agropecuária (+595).

Itabuna e Ilhéus

Itabuna conseguiu criar 41 vagas em fevereiro, mas no ano está com deficit de 7 empregos. No mês passado, o setor de serviços se destacou, criando 154 empregos. A administração pública criou outros 9 e a extração mineral, 1. Os outros setores eliminaram vagas.

Foi o caso do pior deles, a indústria, que fechou 57 postos de trabalho, seguida do comércio (-33), a construção (-24), SIUP (-5) e agropecuária (-4). Considerando o acumulado nos últimos 12 meses, Itabuna está positiva em 317 empregos, graças ao saldo de serviços (997).

Já Ilhéus fechou fevereiro no vermelho, com a perda de 193 empregos. Ao contrário de Itabuna, o pior setor foi o de serviços (-58), seguido por comércio (-51), construção (-49), agropecuária (-33) e indústria (-14). Só SIUP (+10) e a extração mineral (+3) criaram novas vagas.

No acumulado dos últimos 12 meses, Ilhéus já perdeu 987 empregos, a maior parte deles nos serviços (-305), comércio (-225) e construção (-225). Nenhum setor criou empregos nestes 12 meses e a perspectiva continua ruim, mesmo que a economia nacional melhore.

No estado, os municípios que mais criaram vagas foram Luis Eduardo Magalhães (+487), Jacobina (+324) e Dias D’Ávila (+271).