Prefeitura de Ilhéus alega frota escolar
abandonada para justificar um contrato que dobra o valor mensal pago pelo município pelo transporte dos estudantes na gestão passada, de Jabes Ribeiro. A secretaria de Comunicação de Ilhéus diz que contratou a DZ7 por licitação, para atender aos alunos da educação básica da zona rural.
“O novo contrato prevê o atendimento a 26 linhas, contra apenas 11 linhas que vinham sendo contempladas pelo serviço até o final de 2016, além de um melhor padrão de serviços, mais condizentes com a estratégia educacional,” diz o secretário de Comunicação, Alcides Kruschewsky.
Segundo Alcides, o contrato impede a substituição de ônibus, micro-ônibus e vans por Kombis, por exemplo, “prática que vinha se repetindo, devido à falta de controle e de fiscalização sobre os serviços executados”.
O secretário de Administração, Bento Lima, afirma que a licitação diminui os custos e impede irregularidades como as levantadas pela Controladoria Geral da União ao auditar a licitação e o contrato dos serviços de transporte escolar do governo anterior.
Por quilômetro
“A Prefeitura pagará por quilômetro rodado, abolindo o pagamento por diária do serviço, como vinha acontecendo”, explica Bento. Para definição dos preços foram consideradas as condições das estradas em cada rota, o que resulta em valores diferentes.
“Assim, evitamos a possibilidade de alteração do pagamento por uma linha mais extensa, quando o serviço é prestado numa linha menor. Na prática, a nova contratação, de R$ 5,5 milhões, atende a mais do que o dobro de linhas que vinham sendo praticadas, a um custo menor”.
Questionada sobre a frota entregue pelo Governo Federal, a Prefeitura de Ilhéus diz que está recuperando os ônibus escolares, que seriam 17. Segundo a secretária de Educação, Eliane da Silva, ao assumir, ela encontrou a frota inoperante, com todos os ônibus sem condições de uso.
Desde então, a Prefeitura já recolocou oito veículos em condições de uso e prevê que mais três poderão entrar em funcionamento até a próxima semana.