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baianos de janot
18.Março.2017

Janot denuncia três políticos da Bahia

por corrupção ativa na super lista enviada para o STF. A “lista de Janot”, enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal para autorização de investigação, teve mais 22 nomes de políticos revelados nesta semana.

Vários deles são da Bahia. Segundo a TV Globo, estão na lista a senadora Lídice da Mata (PSB), os deputados federais Lúcio Vieira Lima (PMDB) e José Carlos Aleluia (DEM). Eles serão julgados pelo STF. O ex-ministro Geddel Vieira Lima também foi denunciado.

Mas, por não ter mais foro privilegiado, será julgado na primeira instância, por um juiz federal. É o mesmo caso do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, ambos presos na operação Lava Jato.

Geddel já é investigado por atuar usar sua influência política para atuar em favor de interesses da construtora OAS dentro da Caixa, quando era vice-presidente do banco.

A nova lista traz os ministros Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria Geral), Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), Bruno Araújo (Cidades) e Marco Pereira (Indústria).

Mais os governadores Renan Filho (AL), Luiz Fernando Pezão (RJ), Fernando Pimentel (MG), Tião Viana (AC) e Beto Richa (PR), o ex e o atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Mais alvos

A lista traz ainda os senadores Edison Lobão (PMDB), José Serra (PSDB), Aécio Neves (PSDB), Romero Jucá (PMDB), Lindbergh Farias (PT), Jorge Viana (PT) e Marta Suplicy (PMDB), e os deputados Rodrigo Maia (DEM), Marco Maia (PT), Andres Sanchez (PT) e Paes Landim (PTB).

O documento de Janot, que pede a abertura de 320 inquéritos, tem ainda o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e a ex-presidente Dilma Rousseff, delatados por seu principal parceiro na corrupção, o empresário Marcelo Odebrecht.

Por não ter foro privilegiado, Lula e Dilma serão investigados por juízos de 1ª instância, como outros 211 casos na lista. A decisão de enviar os processos será do ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no STF, a partir do dia 20.

Não é possível divulgar detalhes sobre os depoimentos, inquéritos e demais peças enviadas ao STF por estar em segredo de Justiça. Rodrigo Janot pediu ao ministro Edson Fachin a retirada do sigilo desse material, para “promover transparência e garantir o interesse público”.