Tecnologia faz a produção do leite melhorar
como nas Unidades de Referências de Produção de Leite implantadas em áreas de agricultura familiar, que têm aumentado a produtividade e a rentabilidade da bovinocultura de leite. Já são 25 unidades nas regiões da Bacia do Rio Corrente, Bacia do Rio Grande e Velho Chico.
Segundo o superintendente da SUAF, Marcelo Matos, o oeste baiano é a região onde o projeto mais avançou. “Em Sítio do Mato, o agricultor Carlos Santana apresentou excelentes resultados financeiros, mudando totalmente a realidade da sua família”.
“Na sua propriedade, a produção de leite triplicou, saindo de 25 para 75 litros/dia. Já a receita mensal, com a venda de leite, aumentou cinco vezes, saltando de R$ 700 para R$ 3.500. Agricultor familiar quilombola, Carlos conta que “tinha toda a estrutura, mas não conseguia produzir”.
Salas de aula
As Unidades de Referência são áreas de agricultores familiares, transformadas em “salas de aulas práticas” com as finalidades de atualizar o conhecimento de técnicos e produtores e, ao mesmo tempo, servir como exemplo de viabilidade técnica, econômica, social e ambiental.
“Em oito meses de trabalho, nas primeiras Unidades de Referência, a produtividade aumentou em 70% e o custo de produção reduziu 30%. Por exemplo, um litro de leite era vendido pelo produtor por R$ 1,10, mas ele gastava para produzir entre R$ 0,90 a R$ 1,10, trocava dinheiro”.
“Hoje, o beneficiário gasta R$ 0,50 centavos para produzir um litro de leite, aumentando a sua renda em 100%. Os progressos em cada Unidade de Referência dependem das condições do produtor para investir, já que trabalhamos com o que ele já tem na propriedade, sem onerar os custos".
Nas URs são implantadas tecnologias de produção e uso intensivo de pastagens, reserva de alimento na seca, gestão técnica e manejo.