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weliton nascimento
24.Novembro.2017

Colo Colo ignora empresário que ia investir

no clube e apresentara um projeto completo, envolvendo desde a formação de uma categoria de base e descoberta de novos atletas até um marketing que pudesse popularizar o time, incluindo um uso racional do estádio e ações sociais.

O jornal A Região vinha acompanhando todo o processo através de Weliton Nascimento, empresário que saiu de uma origem humilde em Ilhéus para o comando de uma companhia com mais de 5 mil funcionários e empresas de porte global como clientes.

O projeto vinha sendo informado à diretoria do Colo Colo há meses e uma reunião para assinar o contrato foi marcado para o dia 15. A reunião foi agendada semanas antes, mas no dia o presidente do Colo Colo, Raimundo Borges, já chegou avisando que sairia às 11h porque tinha compromisso.

Interesses pessoais

Raimundo Borges não achou importante o apoio de uma empresa que queria investir, logo no início, de R$ 200 mil a R$ 250 mil no time. A diretoria nunca foi apresentada a Weliton e diretores se diziam “colaboradores”, usando os encontros para se queixar de salários atrasados.

Apesar da importância de envolver a mídia local, a diretoria não se mexeu e apenas a Santa Cruz AM e a Morena FM cobriram o projeto. Borges preferiu tentar vender o peixe de um pastor, que tinha jogadores para emprestar em troca de R$ 260 mil caso o time suba para a primeira divisão.

“A decepção é nossa,” relata Weliton. “O tempo inteiro e por escrito foi dito o que queríamos, a linha de pensamento, as ideias, a divulgação, tudo bem transparente. Sem fantasias. A Arezza ficou surpresa com a falta de entusiasmo da cúpula, de profissionalismo”.

Fazendo favor...

“O tempo inteiro insistimos com o projeto, quase como se eles estivessem fazendo um favor a nós. Isso cansou o Conselho de Administração da Arezza”. O Conselho acabou decidindo abandonar o projeto, já que não há qualquer interesse por parte da diretoria do clube.

A equipe da empresa, que passou 3 meses trabalhando no projeto está decepcionada e chocada com a falta de profissionalismo e de vontade de melhorar um clube que está cheio de dívidas, sem estrutura, sem um time decente, sem perspectivas.

Mesmo com o projeto encerrado, Weliton ainda pagou o salário de funcionários que estavam passando necessidade, quitou taxas do clube junto à CBF e uma multa do Tribunal de Justiça Desportiva de R$ 1.800, que seria multiplicado por 4 caso não fosse pago no dia.

Leia mais em Contrato só tinha benefícios para Colo Colo em 2018.



 

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