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11.Novembro.2017

Produtos e serviços do Natal serão mais baratos

que em 2016 e o varejo brasileiro pode registrar variação negativa de preços (deflação) pela primeira vez em 17 anos, segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Até outubro, os preços deste setor acumulam queda de 1,1%.

A notícia é boa, considerando que houve alta de 9,8% em 2016, mesmo c0m a recessão, e de 10,4% em 2015. Como tiveram vendas muito ruins, as empresas baixaram os preços e devem mantê-los baixos para recuperar o prejuízo do ano passado.

O levantamento inclui 214 itens, dos quais os que tiveram a maior redução de preço foram celulares (-9,1%), TV, som e informática (-7,7%) e alimentos para consumo em casa (-5,4%). Porém, devem encarecer passagens aéreas (+17,9%), ônibus intermunicipais (+7,2%) e tênis (+6,9%).

Por cauda dos preços mais baixos, a redução na taxa de juros e a melhora do mercado de trabalho, a CNC acredita em uma venda mais positiva neste Natal, revisando sua previsão de um aumento de 4,3% para 4,8%, chegando a R$ 34,7 bilhões.

Mais empregos

Os supermercados (R$ 11,6 bilhões), vestuário (R$ 9 bilhões) e artigos de uso pessoal e doméstico (R$ 5 bilhões) devem ficar com 69% das vendas, mas o maior aumento deve ser o das lojas de móveis e eletrodomésticos. Elas provavelmente venderão 17,4% mais sobre 2016.

Todo este conjunto se reflete no aumento de trabalhadores temporários, ajudados pela modernização trabalhista. A CNC esperava 73,1 mil contratações, mas já revisou para 73,8 mil, a maioria em vestuário e calçados (48,4 mil), supermercados (10,3 mil) e artigos domésticos (8 mil).

A previsão reforça o último levantamento da Kantar Worldpanel sobre vendas do varejo, que devem fechar este ano com aumento de 7% sobre 2016 no segundo trimestre, e do SPC Brasil, que prevê contratação de 32,2 mil temporários.



 

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