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jovem morta
14.Outubro.2017

Itabuna é segunda em mortes de jovens

no Brasil entre os municípios com mais de 200 mil habitantes, depois de Serra (ES), que sempre teve uma alta taxa de crimes. Os dados são do Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), apurado pela Unicef e referente a 2014. Naquele ano, a taxa de Itabuna foi de 11,88.

Isto significa que, para cada grupo de 100 mil habitantes, quase 12 adolescentes (entre 12 e 18 anos) foram assassinados na cidade. E as mortes estavam aumentando. Tinham sido 24 em 2013 e passaram para 37 no ano seguinte.

Mesmo em segundo, Itabuna ficou bem perto de Serra, que teve índice 12,71, mas uma maior quantidade de mortes, 90. Apesar disso, não é a única cidade da Bahia citada no relatório. Entre as mais letais para jovens estão outras quatro.

Camaçari ficou no 4º lugar nacional com 10,64, Vitória da Conquista em 11º com 8,12, Feira de Santana em 18º com 6,92, e Salvador na 19ª posição no país com 6,87. A lista traz 300 municípios com mais de 100 mil habitantes.

Ilhéus era melhor

Ilhéus estava bem melhor que Itabuna, com índice de 5,56 em 2014, porém ele estava crescendo (em 2013 era 4,82). O município teve 16 jovens assassinados em 2014. Problema mair é o de Eunápolis, que lidera a lista na Bahia quando se leva em conta locais com mais de 100 mil habitantes.

Nele o IHA é altíssimo, de 16,89 para cada mil jovens. Depois vem Simões Filho com 14,76, Lauro de Freitas com 13,89, Porto Seguro com 12,19 e Camaçari (10,64). Na Bahia, os mais tranquilos para adolescentes são Juazeiro (1,33), Barreiras (2,94) e Santo Antônio de Jesus (3,18).

Segundo a Unicef, se nada mudar (e nestes três últimos anos não mudou), 6.142 jovens serão assassinados por ano até 2021, somando 43 mil nos 300 municípios. O IHA é uma parceria do Unicef, Ministério dos Direitos Humanos, Observatório de Favelas e Universidade do Rio de Janeiro (Uerj).



 

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