Varejo cresceu em agosto, graças a eletros
e os móveis, que ditaram o bom resultado. O comércio varejista baiano cresceu 1,0% em agosto, referente à igual mês do ano passado. No varejo nacional as vendas cresceram em 3,6% em relação à mesma base de comparação.
Apesar da conjuntura adversa da atividade econômica ainda influenciar o comportamento do setor, o comércio varejista continua registrando, na Bahia, crescimento. O segmento de Móveis e eletrodomésticos ditou fortemente o ritmo de crescimento.
Esse comportamento se deve a uma combinação de fatores como base de comparação baixa, melhora na massa salarial, controle da inflação e redução da taxa de juros. Outro aspecto foi a liberação em agosto do terceiro lote da restituição do Imposto de Renda e do FGTS inativo.
Por ramo de atividade
Seis dos oito segmentos que compõem o Indicador do Volume de Vendas registraram comportamento positivo, Móveis e eletrodomésticos (40,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (20,1%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,5%).
Mais Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (10,4%); Tecidos, vestuário e calçados (4,8%); e Combustíveis e lubrificantes (2,4%). Supermercados e alimentos perdeu 13,3% das vendas e Farmácia e medicina, 10,0%.
Nos subgrupos o destaque foi o de Móveis e Eletrodomésticos, com taxas de 28,7% e 45,3%, respectivamente, ajudado pela taxa mais baixa de juros no crediário e nos cartões. No lado negativo, o principal foi o segmento de supermercados, que apresentou queda de 14,3%.
Ele tem o maior peso no Indicador de Volume de Vendas, mas vem registrando quedas seguidas nas vendas desde maio de 2015. Provavelmente, a queda se deve à mudança do comportamento do consumidor, que está preferindo comprar nos atacadões, que não são pesquisados.