com a situação de insegurança, sujeitos a assaltos a qualquer hora do dia ou da noite, sem poder circular livremente pelas ruas. Em alguns bairros a situação é mais grave, como no Monte Cristo, onde os moradores relatam crimes diários e ausência da polícia.

Eles contam que na, quarta-feira da semana passada, aconteceu um assalto a mão armada na rua F. No sábado, fizeram uma emboscada para roubar um entregador de pizza na rua H. Quando o entregador chegou, foi rendido pelos bandidos, que levaram a moto, celular e documentos.

No domingo, uma jovem foi atacada, também na rua H, e sofreu uma tentativa de estupro. Ela conseguiu correr e gritar por socorro, sendo apoiada pelos vizinhos. O bairro fica a 500 metros de uma base da Polícia Militar, mas os moradores dizem que isto não dá qualquer segurança.

“Ligamos desde quarta informando os acontecimentos e nem um ronda foi feita. A polícia não passa mais na rua em rondas. Estamos entregues e vivendo com medo de andar na rua e até de entrar em casa de carro pela garagem”. O bairro tem uma Base de Segurança da PM (foto).

Volta das mortes

A morte violenta de Deodalto dos Santos, o “Del”, 39 anos, atingido por mais de 10 tiros, por volta das 3 horas de segunda, no bairro de Fátima, na semana passada, suspendeu a trégua que Itabuna viveu nos 10 primeiros dias de setembro.

Deo foi assassinado no cruzamento da rua São Francisco com a São Sebastião. Morador da Rua São Francisco, a vítima era usuária de drogas e foi atingido por tiros de pistola calibre 380. Há informações de que cometia pequenos furtos no local e bairros vizinhos.

Com mais de 70 homicídios no primeiro semestre, Itabuna pode bater o número do ano passado. Também tem crescido os tiroteios, tentativas de homicídio, estupros e tentativas, apesar do aumento nas apreensões de drogas e armas.