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23.Setembro.2017

Itabuna e Ilhéus acumulam perda de 705 vagas

neste ano, de janeiro a agosto, segundo os últimos dados do Ministério do Trabalho. Itabuna, que perdeu 317 vagas, só teve criação de empregos nos serviços (254), ainda graças às contratações da Tel Call Center; administração pública (19) e agropecuária (9).

A construção foi o pior setor, fechando 374 postos de trabalho, seguida da indústria com -195, o comércio com -22, serviços públicos com -6 e extração mineral com -2. Já a vizinha Ilhéus acumula uma perda de 388 vagas entre janeiro e agosto.

Os únicos setores do município que criaram empregos foram os serviços públicos (107) e a indústria (50). O comércio desempregou 165 pessoas, seguido dos serviços com -155, a construção com -124, a agropecuária com -95, a extração mineral com -4 e a administração pública com -2.

Parte do resultado do ano nas duas cidades tem a ver com agosto. Itabuna, que estava melhor que Ilhéus, em agosto eliminou 341 empregos, depois de demitir 1.033 pessoas mas só admitir 692.

Já Ilhéus, que vinha sempre negativa, acompanhou o resultado nacional e criou 38 novos empregos no mês passado.

Na Bahia

Na Bahia, o acumulado do ano mostra a criação de 10.716 vagas e apenas dois setores com alto índice de desemprego. O pior foi o comércio, que demitiu 7.206 pessoas, seguido da construção, que viu 2.369 empregos sendo fechados e da extração mineral com -159.

Entre janeiro e agosto, o setor que mais criou empregos na Bahia foi a agropecuária, abrindo 7.263 novas vagas. Depois vem a indústria com 4.677, os serviços com 3.720, a administração pública com 3.259 e os serviços públicos com 1.531.

Deste resultado, 2.490 postos de trabalho foram criados em agosto, graças à retomada da construção, que abriu 2.396 vagas. A indústria abriu 335, os serviços 238, os serviços públicos 34 e a extração mineral outras 17.

Sétimo estado

Já o comércio decepcionou novamente, eliminando 461 empregos, assim como a agropecuária com -35 e a administração pública com -34. Com isso, em julho a Bahia foi o sétimo estado em criação de vagas, atrás de São Paulo, Santa Catarina, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Em agosto, o Brasil criou 35.457 novos empregos, o quinto mês seguido de resultado positivo. Em julho, tinham sido 35.900. O saldo de agosto é o maior para o mês desde 2014, quando criou-se 101,4 mil postos de trabalho. Em 2015 e 2016, ocorreram só perdas.

No acumulado de janeiro a agosto, o saldo está positivo em 163.400 vagas. No mesmo período do ano passado, as demissões superavam as contratações em 651,2 mil. Neste ano, o setor de serviços, sozinho, foi responsável pela criação de 23,3 mil postos de trabalho.



 

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