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golpe da d9
16.Setembro.2017

Vítimas da D9 podem nunca ter dinheiro de volta

porque não havia nenhum contrato assinado entre os participantes e a empresa. A ganância, de ganhar dinheiro fácil sem trabalho, fez com que milhares de pessoas entregassem seu dinheiro sem nenhum tipo de garantia ou documento. É como se o “investimento” nunca tivesse existido.

A fraude afetou pessoas de todo o país. No Rio Grande do Sul, a Promotoria de Justiça Criminal de Sapiranga denunciou à Justiça 23 pessoas por organização criminosa, crime contra economia popular, lavagem de dinheiro e estelionato de 26 vítimas já identificadas.

Segundo o promotor Sérgio Cunha de Aguiar Filho, o esquema de pirâmide era chefiado por Danilo Santana, de Itabuna, que teve a prisão preventiva decretada e está foragido. O braço direito dele em Sapiranga era um empresário conhecido como o ‘Cara dos Camaros’.

Ele ostentava os carrões para mostrar que “o negócio era rentável”. No grupo de denunciados, estão moradores de Novo Hamburgo, Nova Hartz, Campo Bom, Parobé, Porto Alegre, Riozinho, Igrejinha, Rolante e São Leopoldo. O Ministério Público não divulgou os nomes.

Sem garantia

Segundo o Ministério Público, para disfarçar a natureza do negócio fraudulento, o líder da D9 simulava uma operação de marketing multinível, vinculando o negócio e o constante ingresso de novos investidores à suposta venda de cursos de trading esportivo.

O promotor explica que as vítimas em potencial eram convidadas a participar de eventos onde a quadrilha apresentava rendimentos exorbitantes, com depoimentos entusiasmados de supostos participantes. Os novos integrantes não assinavam nenhum documento.

Isso era feito para esconder a origem ilícita dos recursos. Os novos gananciosos apenas ganhavam logine senha numa plataforma virtual. Os valores pagos eram em bitcoins, moeda virtual que não existe legalmente nem tem qualquer controle.



 

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