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inadimplente
13.Janeiro.2018

Maioria hoje no SPC tem entre 30 e 39 anos

- diz CNDL e SPC Brasil, que fizeram o levantamento em dezembro. É nesta faixa etária que se observa a maior frequência de negativados. Em dezembro, metade da população nesta faixa etária (50%) tinha o nome inscrito em alguma lista de devedores, somando 17,08 milhões.

Também merece destaque a porcentagem significativa da população com idade entre 40 e 49 anos (48%) negativada, da mesma forma que a dos consumidores entre 25 e 29 (46%). Entre os mais jovens, de 18 a 24 anos, a proporção cai para 20%, em número absoluto 4,84 milhões.

Na população idosa, entre 65 e 84 anos, a proporção é de 30%. 2017 encerrou com um volume praticamente estável de brasileiros negativados, porém alto, segundo dados do indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

A estimativa é de que o Brasil tenha fechado dezembro com aproximadamente 60,2 milhões de brasileiros com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas. O número é 39,6% da população entre 18 e 95 anos.

Sudeste lidera

É na região Sudeste que se concentra a maior quantidade de consumidores com contas em atraso em termos absolutos, 24,9 milhões, ou 38% do total de consumidores do estado. A segunda região com maior número absoluto é o Nordeste, com 16,7 milhões ou 41% da população.

Em seguida, aparece o Sul, com 8,2 milhões de inadimplentes (37% da população adulta). Já em termos proporcionais, destaca-se o Norte que, com 5,4 milhões de devedores, possui 46% de sua população adulta incluída nas listas de negativados.

O Centro-Oeste, por sua vez, aparece com um total de 5,0 milhões de inadimplentes, ou 43% da população. Outro número calculado pelo SPC Brasil e pela CNDL foi o volume de dívidas em nome de pessoas físicas. Neste caso, a variação negativa foi de -2,72% na comparação anual.

Os dados de dívidas abertos por setor credor revelam que o único que apresentou alta foi o de comunicação, com 6,19%. No comércio houve o recuo mais acentuado, caindo 8,98%, seguido pelos setores de água e luz (-4,32%). O dos bancos ficou praticamente estável, 0,13%.