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História de Itabuna

Homens (e mulheres) contam a história
e a vida de Itabuna mesmo sem apoio oficial. Mas, eficientes, foram também importantes porque souberam, como ninguém, juntar aqui e ali pedaços de fatos que aconteceram num passado não tão antigo, pouco menos de cem anos.
      Hoje eles servem de referência para as gerações que desconheceriam a luta dos antepassados, e como tudo começou, se não fossem pelas páginas dos livros históricos.
      Alguns, é verdade, já amarelecidos pelo tempo, outros reeditados, com capas e folhas novas, se tornaram patrimônio cultural e começam a ser disputados por aqueles que têm sede de conhecimento e que sabem valorizar culturas e tradições da velha Tabocas.
      Sem obedecer uma ordem de quem começou primeiro, vale lembrar do sempre bem humorado José Dantas de Andrade, Dantinhas, falecido no início deste mês, aos 94 anos. Versátil, gozador, um pescador de peixes e de histórias, escreveu seu primeiro livro "Espírito de roça" em 1935.
      De lá pra cá vieram outros como o "Documento Histórico Ilustrado de Itabuna" uma fonte inesgotável de "causos", estórias e histórias dos desbravadores e personalidades políticas, empresariais e religiosas que marcaram época.
      Além dos livros, Dantinhas gostava de contar "ao vivo", para seus amigos e curiosos, os casos mais engraçados, que ele guardava de memória.
      "Itabuna Minha Terra"
      Bem vivo, atuante e com uma rica bagagem literária, Adelindo Kfoury da Silveira é outro desses historiadores apaixonados que têm dado sua contribuição para que a memória de Itabuna seja preservada.
      Em 1960 lançou a primeira edição de "Itabuna Minha terra", resultado de inúmeras pesquisas e entrevistas com o "pessoal da velha guarda".
      O texto, apaixonado como só um filho da terra sabe fazer, traduz verdades históricas e é um convite para mergulhar no passado. Adelindo tem outros títulos publicados e muitas histórias que devem e precisam ser contadas em livros.
      "Figuras e fatos de Itabuna", única edição de 1967, de Helena Mendes, também faz com que ela se torne muito mais do que uma simples jornalista. Contou e mostrou, com "retratos", trajetórias de grandes personalidades que foram e fizeram história.
      Os acontecimentos narrados fielmente foram por ela presenciados no seu dia-a-dia na comunidade, em décadas passadas. Seu trabalho foi considerado "como um dos melhores em seu gênero aparecido no país", segundo o poeta Telmo Padilha.
      Recordação
      Sergipano da Vila Cristina, nascido em 1885, o autodidata Francisco Benício dos Santos chegou em Itabuna em 1901 e, além de comerciante e fazendeiro, foi também um dos nossos historiadores.
      Sua contribuição a Itabuna e ao povo que ele soube amar está no livro "Aquarela, recordação e auto biografia", em forma de poesia e contos, e no Abrigo Francisco Benício, que funciona ainda hoje.
      Oscar Ribeiro Gonçalves é outro que nos brinda com "O Jequitibá da Taboca", (edição de 1960), "uma obra que é a expressão da boa vontade de fazer reviver a vida do passado na letra da História de Itabuna".
      Ribeiro Gonçalves, "um pesquisador paciente e honesto", segundo o grande admirador Plínio de Almeida (falecido em 1977), acompanhou a história da evolução de Itabuna e foi fiel em suas colocações.
      Filha historiadora
      A filha do primeiro advogado desta terra conta sua versão de uma "história viva" itabunense com muitas raízes. A professora Helena Borborema é filha de Lafaeyette de Borborema, o primeiro advogado a fazer carreira nessa terra.
      Ela conta um pouco do passado em "Terras do Sul", uma homenagem a Itabuna quando o município completou 80 anos de emancipação político-administrativa.
      Preocupada em guardar parte da história da sua cidade, ele teve medo de ficar órfã como historiadora. "Que futuro existe para aqueles cujas lições de ontem se perdem? Que presente pode ser entendido, explicado e enriquecido, sem que se conheça o passado?" questiona em "Terras do Sul".
      Os nomes dos que ajudaram a contar a história da Vila de Tabocas em livros não param nestes. Tem Carlos Pereira Filho, que em 1960 lançou "Terras de Itabuna", uma obra que conta histórias do nascimento da vila, a ação dos políticos, até a construção da estrada de ferro.
      Tem ainda o professor Selem Rachid Asmar, com cinco títulos, entre eles "Sociologia da Região Cacaueira", trabalho minucioso que mostra o perfil sócio-cultural e econômico do sul da Bahia; e a também professora Maria Palma Andrade, com pesquisas e estudos geo-econômicos da microregião e a história das praças de Itabuna, em diversos títulos.
      "Caçulinha"
      O "caçulinha" entre os livros, "Itabuna Histórias e Estórias", da mais jovem historiadora itabunense, Adriana Dantas, vem se somar a outros títulos.
      É sempre um prazer mergulhar nas páginas do passado dentro de um livro que ela "pariu" depois de cansativas idas e vindas ouvindo, anotando e multiplicando os fatos históricos.
      Existem ainda trabalhos valiosos feitos pelo Centro de Documentação da Uesc nos últimos anos e por apaixonados por Itabuna, como Yolanda Costa, que fez um extenso levantamento sobre os cinemas da cidade.
      Por fim, não seria justo deixar de fora Moacir Garcia de Menezes, uma verdadeira memória cultural viva, que sabe contar como poucos fatos e nomes de personalidades representativas do passado.
      Moacir juntou no livro "Egaz Moniz BarretoTelles e sua numerosa descendência" (que nunca foi lançado) a árvore genealógica completa de seus antepassados, com nomes de desbravadores sergipanos que vieram para ajudar na construção da Vila de Tabocas.
      Moacir tem muitas histórias do passado guardadas na memória e em anotações feitas em folhas soltas.
      Lembramos também de muitos pesquisadores, amadores ou profissionais, que ainda estão por ser descobertos, gente que coleciona nossa história por amor mas nunca revelou suas descobertas.


Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região.

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