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13 de Março 2004 :: Caso Leal

Testemunhas não depõem

       Marcone e juiz convoca advogado de Marcone Sarmento, Carlos Burgos.
      Até a quinta-feira, 11, o juiz Marcos Bandeira não havia recebido nenhuma resposta oficial da Justiça paulistana sobre o depoimento de testemunhas de defesa do suspeito de ter assassinado o jornalista e fundador de A Região, Manoel Leal, em 14 de janeiro de 1998.
      Bandeira afirma que, a princípio, as testemunhas deveriam ter sido ouvidas em 15 de dezembro, através de carta-precatória, pois residem em Itaquaquecetuba (SP).
      De acordo com o juiz, a notícia de que elas não compareceram à audiência em Itaquaquecetuba ainda é extra oficial, mas ele aguarda pronunciamento da justiça paulista. Caso não ocorra, ele acionará o advogado Carlos Burgos para que se manifeste.
      Em novembro de 2003 o juiz ouviu em Itabuna três das quatro testemunhas indicadas por Carlos Burgos, que defende Marcone. A primeira delas foi Joanice Santos, uma ex-funcionária de Maria Alice Pereira. Ela foi ouvida logo após a apresentação de Marcone, no final de outubro.
      A segunda testemunha foi Joelan Marques de Melo (conhecida como Jô), funcionária afastada da prefeitura e secretária particular, além de comadre, de Maria Alice. O terceiro ouvido foi Daniel Correia. Ele trabalhou como motorista da empresa de transporte de Maria Alice, a extinta Viação Fátima.
      Agilidade
      O juiz Marcos Bandeira voltou a reafirmar que, no ano passado, a Justiça itabunense agilizou todo o processo que poderá levar Marcone a julgamento. A previsão era de que o júri fosse realizado até este mês, mas ele terá que aguardar a posição da justiça paulista. Caso isso não aconteça, ele garante tomar outras providências.
      Outro apontado como autor do crime contra Leal, o agente da Polícia civil Monzar da Costa Brasil, está respondendo a um pedido de recurso em liberdade, embora condenado em primeira instância a 18 anos de prisão.
      A liberdade foi obtida através de habeas corpus concedido no período de festas de final de ano pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJB). De acordo com o juiz Marcos Bandeira, o Tribunal ainda não julgou o mérito do julgamento, o que dá direito ao réu, mesmo já condenado, a esperar em liberdade.
      Preso
      Depois do julgamento o juiz optou por manter o policial no presídio porque ele tinha cometido um crime hediondo, que abalou toda a comunidade.
      O juiz Marcos Bandeira, que se mostrou surpreso à época com a decisão do Tribunal de Justiça, diz que seguiu o bom senso ao não permitir que Monzar Brasil recorresse da condenação de 18 anos em liberdade. O crime teve ampla repercussão, inclusive na imprensa internacional, e o condenado representa uma ameaça às testemunhas e parentes da vítima.
      A volta do réu à prisão vai depender do TJB, que pode ou não confirmar a decisão da liminar. Se a sentença for condenatória, Monzar segue direto para a Penitenciária Lemos de Brito, caso contrário será mais um entre tantos assassinos que permanecem livres no Brasil.
      Monzar é um dos acusados dos seis disparos que atingiram e mataram o jornalista Manoel Leal. O crime aconteceu por volta das 20 horas do dia 14 de janeiro de 1998 quando o jornalista tentava abrir o portão da sua casa, no bairro Jardim Primavera.
      Monzar, Marcone Sarmento e outro homem foram vistos - e reconhecidos - por três testemunhas dois dias antes e na tarde do crime nas imediações da casa do jornalista. Eles estavam numa Silverado Branca, dirigida por Marcone, protegido de Maria Alice Pereira.
      Sarmento, depois de se apresentar à Justiça de Itabuna, no final de outubro do ano passado, foi encaminhado ao Presídio Ariston Caldas em Ilhéus, onde permanece preso.

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