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12.Julho.2003

"A Uesc também tem que desenvolver arte e cultura"

afirma o sociólogo e professor Agenor Gasparetto, que pela segunda vez é candidato à reitoria da universidade, sendo a primeira em 1995, quando a professora Renée Albagli chegou ao cargo. Ele está na instituição desde1885, quando a Uesc ainda era FESPI, ocupa a Assessoria de Planejamento e é integrante da Coordenação da Comissão de Avaliação Institucional, cargos para os quais foi convidado em 1995.
       Com 46 anos de idade, casado, pai de dois filhos, formado pela PUC do Rio Grande do Sul e doutorando pela Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha, além de professor universitário Gasparetto é presidente da Sócio-Estatítica, a empresa de pesquisas de mercado mais respeitada no sul da Bahia. Ele é um dos candidatos de situação.

A Região - Por que o senhor é candidato à reitor da Uesc pela 2ª vez?
Agenor Gasparetto - Estamos colocando o nosso nome à disposição da comunidade acadêmica para reforçar os trabalhos no campo cientifico e apresentar outras proposições e elementos que ainda não são muito focalizados. Pretendemos apresentar uma proposta assentada em alguns pontos principais, entre eles o de dar prosseguimento ao trabalho voltado para uma instituição formadora de recursos humanos com alto grau de qualificação. Essa qualificação será oportunizada pelo ensino, pesquisa, extensão, estágios, enfim, um conjunto de atividades para que seja realizada a função primeira da universidade, que é a formação excelentes quadros de recursos humanos.

AR - Quais são os outros pontos do seu projeto para a Uesc?
AG - Planejamos a manutenção e ampliação dos trabalhos para uma universidade voltada para o desenvolvimento do conhecimento, das tecnologias, bem como a transmissão, conclusão e aplicação das descobertas. E ai entram questões como o empreendedorismo, inovações e respostas aos desafios. Esse é o segundo ponto principal. O terceiro ponto é o que prevê uma universidade como criadora e “desenvolvedora” de arte e cultura.

AR - Como será essa universidade criadora e “desenvolvedora” de arte e cultura?
AG - Sabemos que aqui é uma região muito rica em valores culturais, em musicalidade, arte e dança. Temos um povo que tem uma sensibilidade artística muito aguçada e gostaríamos que a nossa universidade trabalhasse esses talentos para que eles se desenvolvessem. Então um ponto a mais no nosso projeto para a Uesc é o que valoriza a arte, os demais já defendíamos há oito anos, quando saímos candidato pela primeira vez. Parte deles foi desenvolvida pela atual reitoria.

AR - Então a arte e cultura serão mais valorizados do que é hoje na Uesc?
AG - A nossa intenção é dar à cultura e à arte a mesma dimensão que damos hoje a pesquisa, ao ensino e a extensão. Ou seja, vamos colocar a arte e cultura no primeiro escalão da universidade, ocupando o posto equivalente a uma pró-reitoria. Esse é um ponto que fará da Uesc uma instituição mais completa. Vamos nos empenhar para resgatar o débito da universidade com a arte e a cultura, pois isso será bom não só para a ela mas também para todo o sul da Bahia.

AR - Mas para desenvolver esses projetos o senhor precisará de mais recursos. Onde o senhor pretende buscar esses recursos?
AG - Vamos fazer parcerias com instituições nacionais e estrangeiras para captar parte desses recursos. A outra parte do dinheiro sairá de apresentações realizadas pelos próprios artistas que serão formados pela universidade.

AR - O senhor tem planos para evitar que os principais projetos da instituição fiquem pelo caminho por falta de recursos?
AG - Sim. Caso sejamos eleito, vamos propor a criação da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Institucional. Além da captação de mais recursos externos, esse órgão será responsável pelo intercâmbio, cooperação interinstitucional e internacional. Ele vai funcionar com o objetivo de melhorar ainda mais toda a estrutura universitária. Outro mecanismo que iremos propor é compartilhamento do poder com os diretores de departamento.

AR - O que isso significa?
AG - Nossa intenção é compartilhar poder e responsabilidade. O que queremos com isso? Pretendemos que os departamentos gastem melhor os recursos, evitando assim que existam desperdícios. Ao mesmo tempo que damos mais poderes para os diretores de departamentos, o reitor e sua equipe ganharão mais tempo para pensar novas políticas para a instituição e buscar soluções para os problemas macros.

AR - Caso seja eleito, como será a parceria entre a Uesc e a comunidade?
AG - Para nós é muito importante que a Uesc saia de onde está e interaja fortemente com a comunidade através de prestação de serviços e contribuições. Mas também é muito importante que a comunidade regional não fique passiva, ausente, que participe da vida da universidade. Então a nossa proposta é que haja, de fato, uma mão dupla entre universidade e comunidade. Para isso, iremos propor a criação de mecanismos que viabilizem a participação de pessoas da comunidade em instâncias da instituição, obviamente sem comprometer a autonomia da Uesc.

AR - O seu projeto não prevê a criação de novas vagas e cursos?
AG - Estamos numa fase em que está muito difícil criar novos cursos. Ao encerrar o seu mandato, a professora Renée (reitora), que vem fazendo um excelente trabalho, vai implementar dois novos cursos na universidade. Com isso, todas as grandes áreas do conhecimento estarão representadas.

AR - Que cursos são esses?
AG - Engenharia, com habilitação em produção e sistema, cujo objetivo é formar o engenheiro do chão de fábrica. Este é um curso estratégico para a região, por estar se pensando nas indústrias que estão chegando na Bahia. Outro curso já aprovado é o de Educação física. Com a implantação do curso de Engenharia a Uesc será uma universidade presente em todas as grandes áreas de conhecimento. A partir daí as novas contribuições serão de ampliação dos cursos já existentes. O curso de Comunicação deverá ser um dos beneficiados com essa ampliação.

AR - Qual é a mudança no curso de Comunicação?
AG - Devemos ter ampliada a habilitação para o jornalismo. Com isso, os alunos que até agora só são habilitados em rádio e televisão também estarão aptos a atuar na mídia impressa (jornais e revistas). Eu diria que a curto prazo o nosso objetivo é aperfeiçoar o que nós já temos, garantindo a eles a qualidade que devem ter.

 

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