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19.Abril.2014




Ewans Maxwell, secretario de Esportes de Itabuna


“O esporte não é barato, que o diga quem faz paitrocinio”
ewans maxwell afirmou o secretário de Esportes de Itabuna, Evans Maxwel, em entrevista exclusiva a Marcel Leal, no programa Mesa Pra 2, da rádio Morena FM (quartas, 15h).
      Marinheiro de 1ª Classe da Marinha de Guerra do Brasil, telegrafista, arquivista, auxiliar administrativo, técnico em Informática, técnico em Enfermagem, desportista, fundador da Associação de Voleibol de Gongogi, Ewans é o secretário de Esportes de Itabuna.
      Ele fala, com muito orgulho, de dois projetos em andamento, o projeto Bom de Bola Melhor na Escola e a Taça Cidade, ambos de futsal mas com objetivos e público diferentes.

Marcel - Qual a diferença entre os dois torneios?
       EM - A diferença é a faixa etária, mas o intuito social é o mesmo. Estamos fazendo com que nossas crianças, jovens e todos que gostem principalmente do futebol de salão tenham lazer em competições respeitosas e integrativas.
      No caso do Bom de Bola, o projeto visa promover a integração social com amigos e colegas de todos os bairros de Itabuna, tirando a ociosidade que está na rua. Professores e pais confirmam que o desempenho dos estudantes melhorou sensivelmente desde quando foi lançado o projeto.

Quem pode se inscrever?
       Trabalhamos desde o fraldinha até o sub 17. E quem formou um grupo na rua, na comunidade ou em outros bairros também pode se inscrever. Bastava ter um responsável adulto. Qualquer aluno matriculado nas escolas públicas ou particulares pode participar do projeto.

E com relação ao uniforme?
       Nesse momento o aluno teve que providenciar o uniforme, mas estamos trabalhando para que no futuro possamos conseguir todo o material gratuito.

Muitos jogadores de renome saíram do futsal e depois “arrebentaram” nos campos. Voce espera isso?
       O projeto Bom de Bola foi criado pelo prefeito Vane desde quando ele era diretor da Vila Olímpica, há 10 anos. Nesse projeto inicial já tivemos atletas que saíram de Itabuna para se tornar jogadores profissionais famosos, como Jô no Atlético e Luiz Carlos, que jogou na Suiça e no São Paulo.
      Inclusive eles trabalham conosco atualmente, no projeto Viv-A-Arte, que envolve mais de 4.800 alunos de todas as partes da cidade.

Vane disse que iria trabalhar com arte e esporte para direcionar a juventude para o bom caminho. No caso do Taça Cidades, como está indo?
       Muito bem e cresceu a procura. No ano passado tivemos 32 equipes e hoje estamos com 48. Um aumento de 50%. Já estamos criando o sub-20, com 17 equipes inscritas. Não temos mais espaço para abrir porque o calendário não permite, por causa da Copa do Mundo.
      Com o Bom de Bola e a Taça temos 65 equipes com mais de 700 atletas. Queremos chegar a 200 equipes e 2 mil atletas e ocupar a Vila Olimpica, em 2015, todos os dias, se possível 24 horas, com todo tipo de esporte.

Temos grandes atletas no judô, karatê, nadadores, mas quase nunca apoiados. O que faltou?
       Nós temos um grande celeiro de atletas bons, mas ficaram esquecidos por anos. Aos poucos estamos tentando resgatar. Tudo no inicio é complicado. Temos vontade, mas falta orçamento. O esporte não é barato, que o digam os “paitrocinios” da vida.
      Estamos tentando agraciar qualquer modalidade esportiva, dividindo o bolo um pouco para cada um.

A Penalty, sediada aqui, tem ajudado o esporte?
       Eu procurei a diretoria no ano passado, fui bem recebido, mas em se tratando de apoio financeiro não recebemos nenhum. Eu até convidei a empresa para participar da licitação para equipamentos esportivos, mas eles não tiveram interesse.

Quem apoia o trabalho da Secretaria?
       Temos o prazer de citar e agradecer à Casa do Estudante pelo incentivo. No ano passado, por exemplo, ela doou 30 bolas para o Bom de Bola. Além disso, temos muitos voluntários. Nossa equipe é pequena e o trabalho é de domingo a domingo.

Quantas quadras existem em Itabuna?
       Temos cerca de 130, a maioria abandonada e muitas em condomínio fechado. Conseguimos uma emenda de R$ 450 mil para a recuperação de pelo menos 11 quadras. Tivemos uma inaugurada no bairro Corbiniano Freire, com todos equipamentos necessários, de vestuário a sanitario.
      Este mês inauguramos outra no Lomanto. Isso foi possível porque recuperaramos judicialmente verbas perdidas pela gestão passada. Perderam as eleições e não tiveram interesse em dar continuidade.

Como é o funcionamento da Vila Olimpica?
       Funciona de segunda a sexta, das 8 às 20 horas, nos sábados e domingos das 8 às 17 horas, a não ser quando tem algum evento. O acesso é livre, mas para usar as quadras é preciso agendar, para não chocar com outros eventos. Só a quadra interna não foi liberada para baba.
      Na piscina, temos o projeto de hidroginástica e natação, com 320 pessoas, mas é preciso trazer atestado médico. Temos um professor durante todas as aulas. De segunda a quinta temos o programa Viv-A-rte, inclusive com alunos de skate e judô.

Teremos Olimpiada no Brasil. Existem projetos voltados para ela?
       Temos duas intenções. A primeira, colocar uma pista de atletismo no estádio amador. Já enviamos inclusive a planta para a Sudesb. Outro projeto é fazer na Vila Olímpica uma caixa de areia para salto à distancia, outra quadra para vôlei e futevôlei.
      Estamos tentando fechar um convenio com o Ministério do Esporte para criar um Centro de Iniciação Esportiva, duas vezes maior do que o CEU, com uma pista profissional de atletismo e arremesso de martelo.

E quando o projeto CEU será entregue?
       A previsão é até julho. É um projeto amplo, com muitos equipamentos que unem esporte e cultura. Teremos pista de skate, de atletismo, parques infantis, biblioteca, academia ao ar livre, teatro, uma estrutura muito boa que servirá a toda Itabuna.

Existe equipe suficiente para tudo isso?
       No caso do CEU, temos em uma junta formada por moradores que acompanham passo a passo do projeto. Temos um cronograma em que todos participarão, porque aquele projeto não é da Urbis IV, mas de Itabuna.

Voltando ao Bom de Bola e Taça Cidade, teve alguma novidade?
       Com relação à Taça, ela acontece todas as segunda, quartas e sextas à noite. No sábado temos o sub-20 e no domingo o Bom de Bola durante todo o dia. As portas estão abertas para os voluntários que queiram se integrar à nossa equipe.

Existe algum projeto para formação de árbitros?
       Ainda não, mas no ano passado enviamos 3 arbitos para fazer cursos em Salvador e 6 para Feira de Santana. E um detalhe: foram por conta própria, apenas um recebeu passagem, por ser funcionário público. Infelizmente, a lei não permite que se dê passagem a outros.

Como estão os campos nos bairros?
       No ano passado trabalhamos com 14 campos para o Interbairros. Nesse ano vai se manter a mesma dificuldade. São campos de várzea e precisamos dar um apoio geral, uma estrutura para receber torcedores, cabine para a imprensa, mas tudo é caro e complicado.
      Solicitei uma verba de R$ 319 milhões e, se chegar, vai dar para recuperar todos os campos, fazer vestuários e banheiros, uma melhor estutura para atender jogador e público. Enquanto não recebemos recursos, temos a comunidade, que é parceira do esporte. Abrem as portas para servir água, sanitário...

O Interbairros tem revelado bons atletas?
       Tem sim. No ano passado tivemos uma media muito boa de jogadores e eu lamento que nossos clubes não aproveitam esses meninos. Tivemos excelente média de gols, 4 por partida, com disputa acirrada mas leal. Sem nenhuma violência nos 54 bairros.

Vai fazer campeonato de futsal nas quadras dos bairros?
       Estamos pensando em realizar os Jogos Estudantes de Itabuna, para trabalhar todas as escolas dos bairros, e depois fazer o futebol de salão. Esse ano é curto, de seis meses, porque temos a Copa do Mundo e o período eleitoral.
      Mas em 2015 queremos promover a copa de futebol de salão, além de campeonatos de vólei e handebol. Hoje temos apenas a Vila Olímpica, que está ocupada com vários eventos e treinos de seleções.

O Estádio Luiz Viana Filho passou por 3 reformas, como está?
       O estádio tem 40 anos. Em 2007, 2009 e 2011 o município recebeu três parcelas de R$ 550 mil, que somam R$ 1,6 milhão, e o que foi feito ali? Nada. Uma arquibancada fantasma, um banheiro de primeira linha mas que ninguém usa, um alambrado e uma estrutura para autoridades. Eu não sei onde foi parar tanto dinheiro.
      As instalações elétrica e hidráulica não foram mexidas, são as mesmas de 40 anos. No ano passado tivemos que gastar R$ 50 mil em algumas obras, senão o município teria que devolver R$ 550 mil. Mudamos os portões, colocamos rede de proteção e várias outras coisas.

Que mensagem você deixa para o itabunense?
       Aos esportistas de Itabuna avisamos que a Secretaria de Esporte está trabalhando de forma aguerrida, com o apoio do prefeito, que não tirou nenhum centavo do esporte, uma prática comum em outras administrações. Vamos resgatar o que perdemos.

 

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