A Regiao
Volta ao inicio
Inicio
Fale conosco | Tempo na Bahia | Servicos | Quem somos
Opinião

:: Ultimas
:: Geral
:: Itabuna
:: Ilhéus
:: Bahia
:: Malha Fina
:: Charge!
:: Internet
:: Giro Geral
:: Segurança
:: Cultura, lazer
:: Giro da Bahia
:: Entrevistas
:: Artigos
:: Serviços
:: Comercial
:: Contatos
 
 
jupara.com.br
Anuncie aqui: (73) 3043-8941

4.Agosto.2012




Jabes Ribeiro, candidato a prefeito de Ilhéus


"Infelizmente, Ilhéus encontra-se no caos"
jabes ribeiro diz o candidato a voltar à prefeitura de Ilhéus Jabes Ribeiro (PP). Diz que está num momento paz e amor ao responder sobre a aliança com o empresário Cacá, que uma semana antes havia afirmado que “nasceu para combatê-lo”. Advogado e ex-professor, Jabes Ribeiro foi prefeito de Ilhéus pela primeira vez em 1982.
      Em entrevista exclusiva à rádio Morena FM 98.7 e ao A Região, Ribeiro, que também já foi deputado, secretário estadual e acumula três passagens como gestor do município, a última entre 2000 e 2004, fala de Newton Lima e dos planos para Ilhéus.
      A entrevista foi feita pelos jornalistas Marcel Leal e Ailton Silva.

Por que quer voltar a ser prefeito de Ilhéus?
       Sinceramente, não fazia parte dos meus planos voltar a disputar as eleições em Ilhéus. Disputei em 2006 para deputado estadual e acreditei que seria eleito, mas acabei sendo vítima da minha própria confiança e da relação que mantinha com algumas lideranças, entre as quais o ex-governador Paulo Souto e deputado federal Paulo Souto.

Mas por que essa vontade de retornar ao cargo de prefeito?
       Infelizmente, depois de oito anos de governos de Valderico Reis e Newton Lima, Ilhéus encontra-se no caos. Isso pela incompetência, inaptidão para a vida pública e falta de vocação para gerir um município da importância de Ilhéus.

Então foi com base no que o senhor vê como erros que tentará voltar a administrar Ilhéus?
       Tudo que aconteceu nos últimos anos foi um verdadeiro atraso, um grande retrocesso em todos os aspectos.
       Homem público como eu, que tem compromisso com Ilhéus, não poderia abrir mão dessa tarefa, do desafio de reorganizar minha cidade, com mais experiência, com uma vivência maior a nível estadual e federal.

Você virou um elo entre o seu partido e o governo estadual
       É verdade. Penso que isso ajuda muito, porque, neste momento, o administrador não tem condições de fazer, no curto prazo, uma boa gestão em Ilhéus sem ter articulações com os governos estadual e federal, além da iniciativa privada.

O que você pretende?
       Trabalhar em dois fronts, um deles a gestão. Não vou economizar em recursos humanos e competência. Posso fazer isso e já mostrei. Por exemplo, tive um secretário de finanças, o ex-prefeito Edmon Darwich do qual não existe nada que desabone sua conduta.

Aquela organização que Darwich fez já não existe mais?
       Não existe mais nada. Mas pretendo reestruturar e melhorar alguns setores porque, mesmo com uma boa organização, tive muitos problemas que poderiam ter sido evitados.
       Dias desses visitei amigos no Tribunal de Contas dos Municípios e comentei: preciso de um Joaquim Bahia, que é um técnico extremamente competente que organizou a prefeitura de Feira de Santana na administração do ex-prefeito José Ronaldo. Ele teve todas as contas aprovadas sem ressalvas.

O que saiu dessa conversa?
       O conselheiro afirmou que precisarei não só de um, mas de três, você precisa de um para as finanças, um para o controle interno e um para tomar conta da contabilidade.

O que você pretende fazer com urgência?
       O ex-senador Antônio Carlos Magalhães, de quem fui aliado a pedido do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, uma vez me disse o seguinte: Jabes, um bom prefeito começa por ser uma boa dona-de-casa. Inicialmente, Ilhéus precisa disso. Precisamos tratar com responsabilidade a limpeza pública, cuidar das praças e praias.

Mas isso é o mínimo
       É verdade, mas são ações emergenciais necessárias. Temos que melhorar urgentemente o atendimento nas unidades de saúde, que está um caos.

E a educação...
       Fomos a única cidade na Bahia a implantar o “Escola Campeã”, do Instituto Ayrton Senna. Em um período de quatro anos, aconteceram avanços indiscutíveis. Mas, na gestão do meu sucessor, o pessoal do Ayrton Sena esteve em Ilhéus e Valderico Reis disse que não queria porque era meu. Aí perdemos.

Ilhéus gasta muito com aluguel de imóveis para escolas. Por que não constrói as próprias?
       O problema todo é que nos últimos oito anos a demanda cresceu e não se construiu nada. Mas nos últimos meses têm acontecendo coisas fantásticas.

Como o quê, por exemplo?
       O governo local resolveu distribuir cestas básicas, comprando 24 mil cestas. Sabe quem ganhou a licitação para fornecê-las? Uma livraria.

O que será diferente do seu último para um possível futuro governo?
       Muita coisa. O futuro governo encontrará um país bem melhor do que em 2004. Hoje, o Brasil está caminhando bem sob o comando da presidente Dilma. Além disso, temos um novo momento na Bahia com o Complexo Intermodal, que significa mais de R$ 6 bilhões em investimentos.

São fatores que vão facilitar a vida do próximo governo?
       Sem dúvida. Não podemos pensar Ilhéus apenas como um corredor de matérias primas. O mais importante é que não vêm somente os mineiros, mas também toda a fruticultura do oeste baiano, da região de São Francisco e indústrias como a siderúrgica.

Ilhéus está preparada para o Complexo?
       Não interessa a Ilhéus ser apenas um corredor exportador. É preciso fazer um grande trabalho para agregar valor aos produtos primários. Imediatamente, é preciso investir em educação, sobretudo, na capacitação de mão-de-obra.

Na saúde...
       Precisamos de investimentos na saúde básica e um novo hospital regional, porque o Luiz Viana Filho já não atende a demanda. A situação é mais grave ainda porque os postos de saúde não oferecem as mínimas condições e tudo acaba no Hospital Regional.

Quanto tempo é necessário para melhorar o básico?
       Esse trabalho tem que começar no primeiro dia. Não sou mais um candidato que vai chegar lá e ficar pensando o que fazer. Posso lhe garantir que no dia primeiro medidas absolutamente necessárias serão adotadas.

E essa sua aliança com o PMDB?
       Fizemos uma aliança não apenas para ganhar as eleições. Fizemos uma articulação com o PMDB, que trouxe com ele o DEM, PSDB e PTB, para governar e criar as condições de administrar bem.

Como explicar a aliança com Cacá, que afirmou que nasceu para combatê-lo?
       Hoje, minha relação com Cacá lembra aquela música de Fábio Júnior, a “Alma Gêmea”. Estou em uma fase de Jabes paz e amor. Ele estava em um projeto político dele, mas houve uma mudança de conjuntura. Hoje, nos entendemos completamente bem.

Com relação à coleta de lixo. Vai terceirizar?
       O lixo desta vez ficará com a prefeitura. Vamos gerar empregos, reduzir os custos pela metade. Vamos adotar medidas para economia total, fechando os ralos para sobrar algum dinheiro.

Você acompanhou a disputa por territórios. O que acha da região metropolitana?
       Essa briga por território foi falta do que fazer. Aqui temos duas cidades-polos, que são Ilhéus e Itabuna. É preciso uma ação mais efetiva ou ficará assim: Ilhéus puxa dali, Itabuna de cá. A região metropolitana possibilita que ações importantes em conjunto.

O seu plano de governo é plagio de Porto Alegre, de 2008, de José Fogaça?
       A convenção é hoje e logo em seguida tem que entregar um plano de governo. Mas esse plano se elabora ao longo da campanha, com diálogo com a sociedade. O nosso plano de governo está sendo construído pela nossa equipe. Ele é detalhado, trazendo problemas e soluções para o nosso município.

E o apresentado à Justiça Eleitoral?
       O que houve foi um erro grave da nossa área técnica. O programa de governo de Porto Alegre é bom e tínhamos autorização para usar as linhas mestras. Mas o nosso técnico, na pressa, acabou copiando na íntegra o programa de Fogaça.

Caso seja eleito, você pretende trazer muita gente de administrações anteriores?
       Pretendo montar um secretariado bem renovado e com muitos técnicos.

Que papel poderá ter Cacá em um possível governo?
       Acho que a melhor coisa é que todo o mundo trabalhe. Cabeça que não tem o que fazer é casa do diabo. É importante que ele tenha uma atividade executiva. Ele é uma pessoa boa e correta.

Com relação ao transporte, a tarifa não parece salgada (R$ 2,40)?
       As deficiências são de agora, pois no meu governo fiz algo que é modelo para o Brasil. Fizemos uma licitação, quebramos o monopólio, institui tarifa única em todos os distritos, ônibus com ar condicionado, bilhetagem eletrônica, condições para os portadores de necessidades especiais. Só ficou faltando a estação de transbordo, que espero dar continuidade. Oito anos se passaram e tudo que deixei acabou.

 

calango.com
Cotações
Dolar, Cacau, Boi Gordo, Café e Leite

Eventos
A agenda de eventos da Bahia, do portal Calango.com

Links
Os sites recomendados por A Região

Balaio
Os classificados online de A Região

Marcel Leal
Artigos do presidente da Rede Morena

Caso Leal
Mais de 7 anos de impunidade

Calango.com
Conheça o Portal da Bahia

Propaganda
Saiba como anunciar em A Região e confira a pesquisa de audiência


[ Geral ] ....  [ Itabuna ] ....  [ Ilheus ] ....  [ Bahia ] ....  [ Malha Fina ] ....  [ Comercial ] ....  [ Giro Geral ]

Copyright©1996-2011 A Região Editora Ltda, Praça Manoel Leal (ex-Getúlio Vargas), 34, 45600-020, Itabuna, BA, Brasil
Telefone (73) 9131-7785. Reprodução permitida desde que sem mudanças e citada a fonte.