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25.Maio.2002

"Meu projeto é fortalecer a economia regional"


- afirma o pré-candidato a deputado estadual peldo PPB, atual presidente da Câmara Municipal de Ilhéus, vereador Joabs Ribeiro. Advogado, 44 anos, casado, uma filha, o candidato desenvolve o segundo mandato parlamentar de sua vida e também é presidente do Legislativo ilheense pela segunda vez.
       Ao longo do mandato de presidente Joabs Ribeiro informatizou todos os setores de Câmara de Vereadores, dotou os gabinetes dos vereadores de todas as condições necessárias ao mandato parlamentar, executou a reforma do imóvel que abriga as sessões do Legislativo ilheense, e, mais do que isso, deu credibilidade ao Poder, que passou a ser referência na página do Congresso Nacional na Internet, com o Interlegis, um sistema que facilita aos políticos e aos cidadãos acompanhar o mandato do vereador de Ilhéus.
       Otimista, Joabs Ribeiro acredita que o eleitor sulbaiano saberá votar preferencialmente nos candidatos vinculados à Região Cacaueira.
       Nas conversas mantidas em Ilhéus, tem dito aos eleitores que se o município tem mais de 100 mil votos, a Região Cacaueira chega a um milhão, o que pode representar a eleição para a Assembléia Legislativa de um maior número de deputados estaduais, que poderão integrar a "Bancada do Cacau". Leia a entrevista:

A Região - Qual será a principal temática da campanha do sr. a deputado estadual?
Joabs Ribeiro - O mais importante nesse momento, é entender que é necessária a construção de um projeto que inclua outras candidaturas. Ou seja, queremos formar uma grande bancada do cacau. É impossível nesse momento se ficar preocupado com questões partidárias e ideológicas. A grande ideologia, a meu ver, é formar a bancada, e é nessa visão que vamos trabalhar. Uma bancada forte, sólida e que represente os mais diversos segmentos do sul da Bahia, mas acima de tudo que pense unificada sobre o desenvolvimento econômico do Estado. Em síntese, o meu projeto é de fortalecimento do nosso desenvolvimento econômico.

AR - Como deve se dar o desenvolvimento regional com o cacau emergendo de mais uma crise e de novos vetores econômicos terem surgido?
J.R. - Primeiro devo dizer que não sonho com o cacau voltando às 360 mil toneladas, mas considero viável a retomada da produção cacaueira sob a ótica de até 250 mil toneladas, um número extremamente importante para todos nós. Acredito na cultura cacaueira, acho que ainda será muito importante por um certo período econômico como principal suporte de desenvolvimento e de emprego, mas por si só não tem como fazer retomar os 250 mil empregos perdidos ao longo da crise.

AR - Mas a clonagem é algo que dá certo e há otimismo?
J. R. - Creio que alcancemos 210 mil empregos, no máximo. Muito já foi retomado e têm regiões importantes como Inema, Banco Central, Pimenteira, em Ilhéus; parte de Camacan e de outros municípios que reaproveitaram grande parte da mão-de-obra antes desempregada, mas é preciso que outras zonas produtoras também alcancem isto. Também se deve alavancar o agronegócio, com a fruticultura e a pecuária; a região, pela riqueza de suas terras, pela potencialidade de seu povo, e pela sua infra-estrutura viária, tem todas as condições para outros negócios na área da agricultura.

AR - Mas há vetores econômicos que podem ser estimulados. O turismo não é um desses vetores?
J. R. - Sem dúvida alguma, principalmente no litoral. O que precisamos entender é que não se faz turismo sem estradas. Não se pode pensar apenas no turismo aéreo. Ilhéus tem um aeroporto, em que pese precisar de maior extensão da pista; tem um grande potencial que é o terminal aeroportuário no Nordeste. De Aracaju, em Sergipe, a Camamu, na Bahia, se tem uma rodovia litorânea, a BA-001. Mas é preciso construir dois pedaços da estrada que são fundamentais, fazem parte do meu projeto de campanha e do deputado Fábio Souto, mas pode contar com o apoio de outros candidatos: Camamu-Itacaré e Canavieiras-Belmonte. Com todo o projeto concluído se vai poder viajar de Aracaju a Trancoso, passando por toda as costas dos Coqueiros, do Dendê, do Cacau e do Descobrimento. Milhares de turistas vão querer desfrutar dessa maravilha e conhecer belas cidades como Maraú, Itacaré, Ilhéus, Canavieiras, Belmonte, Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro. O turismo é importante setor de desenvolvimento e de geração de emprego ainda indevidamente aproveitado.

AR - Como o trade pode apoiar esse projeto que o sr. defende mas que também é de Ilhéus?
J. R. - O projeto é de todos aqueles que acreditam no potencial do turismo e do ecoturismo do litoral baiano. É do governador Paulo Souto, que lutou para construir toda a estrada, deixando, inclusive o projeto pronto. É do governador César Borges, que também aplicou recursos na sua elaboração. Tenho certeza de que o retorno do governador Paulo Souto viabiliza o projeto da BA-001. Também conquistamos o apoio definitivo do deputado Fábio Souto, mas o que desejamos é o engajamento de todos os segmentos regionais - imprensa, prefeitos, vereadores, deputados, candidatos etc. - todos cobrando, exigindo e apoiando o projeto que vai frutificar para benefício de todos.

AR - A Região Cacaueira tendo uma representação forte pode impulsionar o projeto a sair do papel ?
J. R. - Não tenho dúvida pelos avanços consideráveis na área da infra-estrutura. Mas além da infra-estrutura turística, no tocante a estradas, é preciso qualificar e treinar a mão-de-obra. A construção de uma grande bancada do cacau, que nasceu na imprensa regional, por si só reforça muitas questões no encaminhamento. Quando se tem uma bancada de 10 ou 12 deputados, se vai pensar muito além das questões pessoais, partidárias e ideológicas. A partir de um determinado momento estará reunido um grupo parlamentar com pensamentos diferentes mas voltado para as questões da Bahia, e do Sul da Bahia, e claro, poderá se construir muita coisa. Daí que decidi fazer uma campanha ética, sem crítica a qualquer outro candidato regional, independente de sua filiação ideológica. Temos a debater e a estimular os agronegócios cacau, leite, frutificultura, a indústrias e agroindústrias etc.

AR - O sr. acha possível convencer o eleitor sulbaiano a optar, preferencialmente, por candidatos vinculados à região?
J. R. - Se for feito o discurso certo é um processo de conscientização, disso não tenha dúvida. Temos dito em nossas conversas e encontros em Ilhéus, com mais de 100 mil eleitores, que a Região Cacaueira tem mais de um milhão de habitantes. Não pode se aproveitar desse momento eleitoral em troca de um pequeno benefício, e perder quatro anos de investimento, de projetos, de articulações e da capacidade que tem um deputado de fazer proposições ao governo, que resultem em benefício. O que acontece hoje é que vê candidatos de fora oferecendo pequenas esmolas ou coisas imediatas que nada resolvem, mas criam dificuldades ao longo do mandato dos governantes.

AR - Como atender à pequena produção rural, depois que as estradas vicinais estão em situação precária, deficientes e que não dão acesso às propriedades?
J.R. - Os municípios tinham até a década de 80 um governo regional, que era a Ceplac, que de tudo cuidava, da formulação econômica à infra-estrutura. A Ceplac terminava por substituir as ações dos governos Federal e Estadual na região Sul fazendo escolas, estradas vicinais, pontes, grandes contenções etc. As prefeituras ficaram acomodadas, o mesmo acontecendo com o governo Estadual. O ex-governador João Durval disse, em 1984, por exemplo, que quem tinha a Ceplac não precisava de muita coisa, já que o órgão de tudo se encarregava. Então creio que uma bancada forte vai pedir mais e reforçar ações do Derba para que faça convênios com os municípios para que ajam e dêem estímulo para o agricultor produzir.

AR - O Pólo de Informática de Ilhéus está prestes a se consolidar. O que as empresas e os trabalhadores podem aguardar de seu mandato, se eleito?
J.R. - Apoio irrestrito. Já são mais de 40 indústrias. Um pólo não se constrói em quatro anos. O Pólo de Ilhéus se consolida muito mais pela dinamização que as leis de incentivo permitiram. O que Ilhéus fez nesse momento da história foi criar as condições fiscais e tributárias indispensáveis e necessárias para que a indústria de informática que venha se instalar, tenha tranqüilidade. Muitas delas compraram os terrenos, o que considero fundamental. Há uma diferença daqueles que alugam imóvel e ficam durante os 10 anos permitidos pela isenção fiscal e depois vão embora para outra cidade. O que Ilhéus fez foi garantir a perpetuidade desse processo, já que muitas empresas estão construindo suas sedes, a sinalizar que vão ficar no município. O Sebrae listou Ilhéus, em nível de Brasil, como a cidade de melhor infra-estrutura nas áreas fiscal e tributária. A perspectiva é de que se tenha 70 indústrias até o início de 2004, e o município saia dos 12% de sua produção para algo em torno de 20% do mercado nacional de informática, o que acaba trazendo benefícios a todo o Sul da Bahia.

AR - Se vê que o sr. está confiante na sua caminhada rumo à Assembléia Legislativa. Está certo de sua vitória?
J .R. - Tenho convicção da vitória pelo trabalho que fizemos nos últimos três anos em toda a Bahia. Fizemos um forte trabalho de conscientização regional e viajamos a mais de 200 cidades, das quais atuamos diretamente em 74. Conscientizamos o Sul do Estado da importância de se fazer uma bancada regional forte, sem que em nenhum momento tenhamos atingido as outras candidaturas, que devem ser fortalecidas. É importante o trabalho de convencimento do eleitor regional de que o importante é ter 10 a 12 deputados, para que possamos estar unidos na Assembléia a lutar pelo desenvolvimento regional e construindo uma região que seja grandiosa, próspera e benéfica a todos os seus habitantes.

 

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