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17 de Janeiro de 2009

Clovis Loiola, presidente da Câmara de Itabuna

"O prefeito precisa respeitar a lei e não aceitar nepotismo"
loiola - alerta o presidente a Câmara de Itabuna, Clovis Loiola de Freitas, de 46 anos. Vereador mais votado (3.041 votos) e presidente da Câmara logo no primeiro mandato, Loiola promete ter uma relação amistosa, mas independente, em relação ao prefeito José Nilton Azevedo.
      Loiola crítica a decisão de empregar parentes seus e dos secretários. “É bom ele procurar respeitar a lei e corrigir esse erro para não se desgastar logo no início. Não podemos ter o privilégio de empregar parentes sob a alegação de que são competentes”.
      Loiola fala ainda do assédio que recebeu de aliados do prefeito durante a eleição para presidência da Câmara. Confira.

A Região - Como fica a relação da Câmara com a prefeitura?
       Estamos estabelecendo uma relação de respeito e independência com relação à prefeitura e vamos votar nos projetos que forem bons para Itabuna. Não vamos aceitar nenhum projeto em benefício de nenhum político.

AR - Como o senhor está retribuindo a votação expressiva que teve?
       Tenho recebido em média 50 pessoas por dia no gabinete procurando emprego. Isso mostra que a falta de vagas em Itabuna é um problema grave e temos que buscar uma solução. Estou procurando alternativas junto às principais indústrias do município.

AR - O que a comunidade carente pode esperar da sua atuação como vereador?
       O povo da periferia sofreu muito nos últimos quatro anos com a falta de pavimentação, os esgotos estourados e a iluminação precária. Para mudar essa situação, vamos cobrar do prefeito investimentos nos bairros.

AR - Além desses, existem outros problemas sérios na cidade.
       Claro que sim. A saúde talvez seja o mais crítico. Estamos tentando uma audiência com o governador Jaques Wagner para saber o que pode ser feito para melhorar o atendimento e assegurar medicamento. Eu conheço muito bem as dificuldades que as pessoas estão passando para marcar uma consulta. Quem precisa de cirurgia então...

AR - O que será reivindicado ao estado?
       Primeiro precisamos resolver a questão da gestão plena na saúde. Todos sabemos que a gestão passada não correspondeu às expectativas da população. Os gestores só pensaram em se beneficiar e hoje o povo está sofrendo. Precisamos de medidas urgentes para melhorar o atendimento na saúde.

AR - O senhor é favor do retorno da gestão plena da saúde?
       A saúde plena deve voltar para o controle do município, pois poderemos cobrar melhor. Não é que não acredito que o governo do estado tenha competência para gerir o serviço, mas com a prefeitura a cobrança poderá ser mais direta. Sempre digo que uma coisa é você estar dentro de casa acompanhando o que acontece, outra coisa é estar ausente.

AR - Como será a relação da Câmara com a comunidade?
       Vamos trabalhar em prol de toda a população, mas nossa preocupação maior será com a periferia, pois lá mora o povo que tem mais dificuldade em ter suas reivindicações atendidas. Vou tentar convencer os vereadores que precisamos sair em comitiva para ouvir o povo e levar suas reivindicações para o poder Executivo.

AR - Há intenção de levar audiência para os bairros?
       Estamos pensando em realizar algumas sessões nos bairros. Estamos estudando a possibilidade de debater mais de perto os problemas de cada bairro, levando a Câmara para junto dos cidadãos.

AR - O senhor acredita que os problemas de Itabuna se agravam por falta de recursos?
       Não acredito nisso. Existem recursos em todos os ministérios. O que é necessário são bons projetos. Junto ao Ministério das Cidades, por exemplo, podemos conseguir verbas para cobrir os canais. As feiras livres de Itabuna também necessitam de melhorias urgentes. A desorganização é total em um lugar que boa parte da população vai comprar a alimentação.

AR - Qual a solução para aumentar a captação e distribuição de água?
       O problema agravou-se nos últimos anos por falta de administração. Há fortes indícios de que o ex-presidente da Emasa só procurou se beneficiar. Notamos que não houve um trabalho sério para tornar a empresa mais eficiente e os investimentos ficaram muito aquém das necessidades.

AR - Qual a sua posição com relação privatização da Emasa?
       Sou totalmente contrário a entregar a empresa para a iniciativa privada. Espero que o prefeito não venha com proposta desse tipo, pois não vai contar comigo nem com a bancada da qual faço parte. O problema da água é muito sério e precisa ser resolvido de imediato. Não é possível que em algumas localidades o abastecimento seja feito uma vez no mês.

AR - Sobre o nepotismo... o prefeito está ignorando a lei municipal sobre o assunto?
       É bom que ele pare com esse tipo de coisa para que não haja um desgaste com a Câmara, que não vai tolerar isso. Acho que já é hora de corrigir o erro e acabar de vez com o nepotismo. Se fosse pelo critério de quem ajudou, minha família estaria toda aqui. Mas, como sou um homem que respeita a lei, não contratei nenhum parente. Não vamos ser coniventes com esse tipo de coisa errada.

AR - O que seus colegas vereadores podem esperar da sua administração?
       Uma gestão séria, de respeito ao erário público. Para longo prazo estamos pensando em construir um prédio para abrigar Câmara de Itabuna. Hoje estamos ocupando um imóvel emprestado pela Ficc. É uma vergonha em uma cidade como Itabuna os vereadores dependerem de favor para realizar as sessões. A situação estaria ainda mais crítica se tivesse sido aprovado o aumento de vereadores para 21. Teríamos de fazer os corredores de gabinete. Com a construção da Câmara, esse espaço pode ser reaproveitado pelo município.

AR - Como fica seu partido, o PPS, depois da morte do presidente em Itabuna?
       Meu primeiro contato com Anísio Alcântara ocorreu há dois anos, quando estive em uma das empresas dele para conversar sobre a minha filiação. O Anísio sempre foi um homem honesto, sério e, sobretudo, sabia ouvir todos no partido. Em outros a que fui filiado, os presidentes só pensavam neles. No PPS a história foi diferente, porque tinha Anísio no comando. Espero que os objetivos do partido sejam mantidos, que as decisões permaneçam transparentes.

AR - O senhor foi assediado durante a eleição da Câmara de Itabuna?
       Durante o período de formação da Mesa recebi vários comunicados de pessoas supostamente ligadas ao prefeito de Itabuna. Essas pessoas sempre diziam que se eu desistisse da presidência teria outras vantagens. Eu informei que tenho responsabilidade com o povo e não iria me vender.

AR - O que foi oferecido em troca da sua desistência?
       Eles ofereceram a Secretaria de Esportes, que poderia ficar com um ex-vereador. Eu, o vereador Raymundo Pólvora e Anísio Alcântara não aceitamos este tipo de negociata. Nós informamos que o partido iria manter-se independente.

 

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