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31 de Janeiro de 2004

Ricardo Xavier, coordenador do carnaval de Itabuna
"A briga raivosa entre o atual e o ex-prefeito só prejudica a cidade"

       afirma Ricardo Xavier, que avisa que não abrirá mão de sua candidatura a prefeito de Itabuna. Cumprindo o seu 2ª mandato de vereador, ele aposta que seu nome irá deslanchar partir deste mês.
       Atual presidente do PMDB local, Ricardo reclama que está sendo prejudicado por algumas declarações do prefeito Geraldo Simões, que tem afirmado esperar contar com o apoio dos peemedebistas nas eleições deste ano.
       Para vencer a disputa, Ricardo aposta no tempo, que poderá chegar a oito minutos diários, que o PMDB terá na TV; nos apoios do diretório estadual do partido e do deputado federal Geddel Vieira Lima. Ele adota o discurso de que alguns dos concorrentes ao cargo de prefeito já foram testados e desaprovados.

A Região - Se comenta que o PMDB está fazendo jogo político?
       É natural que o prefeito e o PT divulguem que a nossa candidatura não é para valer, que é apenas um jogo de cena. Mas se observarmos os fatos, nos últimos quatro meses, estamos cada vez mais consolidando essa candidatura, que é a primeira etapa. Saímos do governo e consolidamos o apoio do deputado Geddel Vieira Lima. O prefeito e o PT, que perderam um aliado em potencial, o PMDB, tentam descaracterizar nossa candidatura, colocando dúvidas na cabeça das pessoas para dificultar a subida nas pesquisas, que é importante para atrair outros partidos.

AR - Mas o seu nome ainda não decolou...
       Sim. Mas a partir de fevereiro eu estarei nas ruas, nos bairros, nas escolas, discutindo com a população de Itabuna qual o projeto político e administrativo que queremos para a cidade. Vamos formar grupos de estudo com técnicos de cada área para que em maio a gente possa apresentar nossa proposta. Não tenho dúvidas de que vamos vencer as eleições deste ano.

AR - Até aqui o PMDB está sozinho. O senhor conversou com outros partidos?
       Nesse momento o PMDB está consolidando a nossa candidatura. Para o partido em Itabuna a preocupação é fazer a campanha, ouvir o que a população quer do PMDB e consolidar esse programa. Em maio e junho, nós teremos uma visão mais clara da sucessão. Isso não nos impede de conversar com qualquer partido, porque na política você não pode radicalizar.

AR - Com quem tem conversado?
       Temos conversado com representantes de vários partidos, com Ubaldo Dantas, Moacir Lima (PSDB), Davidson Magalhães (PC do B), Ronald (PPS) e outros candidatos. Conversa faz parte do estado democrático e acho que é muito importante. É claro que vamos respeitar as divergências, mas colocaremos sempre o nosso projeto.

AR - A receptividade tem atendido às suas expectativas?
       A receptividade tem sido excelente, principalmente porque existe um sentimento muito forte de mudança na cidade, existe uma rejeição da população aos modelos administrativos dos últimos 20 anos, o do PT, através de Geraldo Simões, e do PFL, de Fernando Gomes. Aliados a esse sentimento vamos apresentar uma proposta concreta, onde não vamos prometer o que não podemos cumprir. Que seja clara, objetiva, com idéias inovadoras, porém que estejam totalmente afinadas com o orçamento do município.

AR - A saída de pessoas do PMDB do governo municipal influencia sua candidatura?
       O diretório municipal tomou a decisão respaldado pelo diretório estadual. As pessoas que ficaram no governo, para mim, fizeram um erro de avaliação e terão, em algum momento, que se definir entre apoiar a reeleição do atual prefeito ou nossa candidatura.

AR - O que foi definitivo para a decisão de se candidatar a prefeito?
       Primeiro, tenho um compromisso irrefutável com a minha geração, que pode estar representada nessa eleição, apoiada por gerações que já contribuíram para nossa cidade. Segundo, porque tenho uma tradição em Itabuna, minha família quase toda mora aqui, meus pais e eu somos daqui, sou vereador pelo segundo mandato, presidente do Itabuna, participei da campanha pela estadualização da antiga FESPI. Tudo isso nos credencia a apresentar uma proposta. Não tenho dúvida que estou preparado para administrar a cidade.

AR - O senhor já pensou de onde sairão os recursos de sua campanha?
       Meu pai, João Xavier, e eu sempre fizemos política sem essa preocupação. É claro que eu não sou ingênuo de dizer que não vou precisar de recursos, mas não vou sonhar em ter os recursos da campanha de Geraldo e do ex-prefeito, que vão ter muito dinheiro. Mas eu tenho muita vontade e determinação. O que chamam de obsessão é um sonho legítimo e quero sonhar junto com a minha geração. Sei que vou enfrentar dificuldades, mas irei de casa em casa, porque graças a Deus eu sou uma pessoa respeitada. Essa é a minha mensagem, de que se o povo quiser, e a juventude quiser, vamos vencer, com dinheiro ou sem dinheiro.

AR - O que será determinante para seu nome crescer?
       A partir de hoje é que vou me preocupar com as pesquisas. Há três meses estou dizendo que sou candidato, enquanto parte do meio político e da imprensa diz que não sou. Existe uma campanha dizendo que minha candidatura é brincadeira. Na medida em que consigo consolidar esta candidatura as pessoas vão olhar Ricardo Xavier com outros olhos, com mais seriedade.

AR - A ida do PMDB para o governo federal não pode causar uma intervenção?
       O PMDB não tem tradição de impor o apoio a determinados partidos. Ele é um partido que respeita as divergências. Aqui na Bahia, por exemplo, o deputado Geddel Vieira tem mantido uma postura divergente da executiva nacional e suas opiniões tem sido respeitadas. Em Itabuna o PMDB vai apresentar uma proposta administrativa e o partido que coibe esse tipo de ação é um partido fadado a acabar.

AR - Qual a importância do PMDB estadual para sua campanha?
       O apoio do executivo estadual é decisivo, porque você vem com respaldo do partido, um partido organizado e forte na Bahia que pode ajudar com idéias, propostas, com sua presença. Os deputado Geddel Vieira e Michel Hage deixaram bem claro que estarão comigo nas ruas de Itabuna e subirão comigo nos palanques. Esse apoio eu tenho, não só politicamente mas materialmente, isso significa que teremos apoio financeiro do partido.

AR - O fato de seu pai sair do governo sem brigas não alimenta as especulações?
       A gente precisa aprender a não misturar questões políticas e pessoais. Itabuna está prejudicada justamente por causa dessa cultura atrasada. A briga raivosa entre Fernando e Geraldo prejudica o desenvolvimento da cidade. Temos que fazer a política moderna, na qual a gente discuta as idéias, possa divergir nuns pontos e convergir em outros. Meu pai tem uma relação pessoal ótima com Geraldo, com a sua família e tenho amigos pessoais no PT, mas isso não significa que tenho que concordar com as idéias do partido.

AR - O que determinou a saída do PMDB do governo?
       Na primeira eleição de Geraldo nós o apoiamos por ideologia, a época exigia uma mudança. Na medida em que nos frustramos com esse modelo de governo que o prefeito implementou, de não ouvir os partidos, de decidir sozinho, saímos do governo de forma elegante, ética. Seria muita incoerência participar do governo na medida que decidimos que, junto com o PMDB, queremos apresentar uma proposta político-administrativa para a nossa cidade.

AR - Como ficam as parcerias com o governo estadual e o federal?
       Vamos aproveitar e até seguir os exemplos que deram certo em Itabuna. O que o ex-prefeito fez de bom, queremos aproveitar, da mesma forma o que Geraldo fez. Em relação às parcerias, não temos radicalismo, queremos conversar com o governo do estado, com o governo federal. O PMDB é aliado do governo federal e comanda dois ministérios, então teremos apoio. Não há porque ele boicotar uma administração do PMDB, nem tampouco o governo do estado. Queremos implementar uma cultura diferente em Itabuna. Na eleição passada foi pregado que “no meu voto mando eu”. As pessoas de Itabuna precisam ter o direito de escolher. O apoio do governo é importante quando se tem um eleito, mas não no processo eleitoral.

AR - Como o senhor vê a idéia de que só há dois candidatos são fortes?
       Não acredito nisso. Em determinado momento essa polarização foi importante, hoje vivemos outra época. Itabuna cresceu muito, é pólo em vários setores e essa eleição não será polarizada, as pessoas estão cansadas. Temos que apresentar idéias para que sejam confrontadas e a população tenham opções. Não teremos uma eleição polarizada em função da necessidade de mudança em Itabuna, que é tão importante politica e economicamente para nosso estado, nosso país.

 

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