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ESPECIAL
A visita
No dia 24 de agosto de 2001 Fernando Henrique Cardoso se tornou o primeiro presidente da república a visitar o sul da Bahia durante o mandato. Ele veio anunciar um programa definitivo para a lavoura do cacau e medidas correlatas.
Cobertura
O jornal A Região e a rádio Morena FM 98.7 fizeram a cobertura da visita com os reporteres Ramon Amaral, Roger Sarmento e Ricardo Ribeiro. As fotos são de Ed Ferreira.
Impresso
A cobertura completa saiu na edição impressa datada de 25/09/2001 e diversos trechos de declarações das autoridades e discursos de FHC e Pratini de Moraes foram transmitidos pela Morena FM no Jornal das Sete do dia 24.
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FHC visita Ceplac e lança Conselho
      do Agronegócio do Cacau em companhia do ministro da Agricultura, Pratini de Morais, e outras autoridades.
      O presidente Fernando Henrique Cardoso chegou ao aeroporto de Ilhéus e, em seguida, embarcou em um helicóptero para a sede da Ceplac, onde visitou o centro de pesquisas e anunciou o Programa do Agronegócio do Cacau.
      Dentro do Programa o presidente da República anunciou o repasse de recursos no valor de R$489 milhões para investimentos e custeio da produção, além da criação do Conselho de Desenvolvimento do Agronegócio do Cacau, que vai elaborar programas e acompanhar o desenvolvimento da lavoura do cacau em todo o país.
      Em companhia do ministro da Agricultura e do governador da Bahia, César Rabello, FHC visitou a Casa da Vegetação, no Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), na sede regional da Ceplac, onde estão armazenadas 5 mil mudas de cacau.
      No local ele assistiu à demonstração de clonagem de uma planta, método desenvolvido pelos pesquisadores para deixar o cacau mais resistente ao fungo da “vassoura-de-bruxa”, que na última década fez a produção do país cair de 380 mil toneladas anuais para pouco mais de 100 mil toneladas.
      FHC viu uma demonstração de quebra e secagem de cacau, experimentou a fruta e seu suco, elogiando bastante o “gosto exótico”.
      Em seguida a comitiva se transferiu para o auditório do Cepec, onde o ministro Pratini de Morais detalhou o decreto que beneficia o cacau.
      Os investimentos serão liberados nos próximos três anos e os recursos serão oferecidos aos produtores a juros fixos, de 8,75% ao ano, sem a incidência de correção monetária, bastante inferior aos praticados no programa lançado em 1995, que tornou os empréstimos inviáveis ao agricultor e gerou inadimplência.
      Pratini também anunciou a inclusão do cacau no Plano de Safra, o que garante investimentos constantes, garantia de preços mínimos e uma atenção maior por parte do governo federal.
      Falando logo após o ministro, o governador da Bahia, Cezar Rabello, resumiu a trajetória dos problemas vividos pelo cacau nos últimos 20 anos, quando passou de exportador para importador.
      Logo no inicio de sua fala, Cezar Rabello causou mal-estar por sua deselegância, ao nominar as autoridades presentes à mesa mas omitir, deliberadamente, os nomes dos deputados federais Jutahy Magalhães Jr. e Geddel Vieira Lima, líderes do PSDB e PMDB, na Câmara.
      No seu discurso, o presidente Fernando Henrique reparou, com sutileza, a descortesia do governador ao se dirigir aos dois parlamentares de forma efusiva e lembrálos como articuladores de sua vinda à região.
      O governador baiano também foi infeliz ao tentar agradar seu chefe politico, o ex-senador Antonio Magalhães.
      Rabello declarou que ACM foi “o grande responsável por todas as conquistas da história da cacauicultura baiana”, e foi imediatamente vaiado de forma estrandosa pela platéia, para constrangimento geral.
      A declaração do governador foi considerada uma ofensa e um desrespeito aos pioneiros da cacauicultura e a pessoas importantes na história da lavoura, entre eles os dos construtores da Ceplac, local onde Rabello cometeu mais esta gafe.
      O último discurso foi do presidente FHC, depois de descerrar uma placa comemorativa de sua visita e assinar o decreto, sendo aplaudido de pé por todos os presentes.
      Fernando Henrique iniciou seu discurso lembrando Jorge Amado, seu amor pelo sul da Bahia e a divulgação que fez de Itabuna e Ilhéus por todo o mundo através de seus livros.
      O presidente lembrou, com emoção, seu primeiro encontro com Jorge Amado, nos anos 40, e a amizade com o escritor e sua esposa, Zelia Gattai.
      Durante todo o discurso FHC destacou a importância e a exceleência do trabalho dos pesquisadores da Ceplac, “fornecendo a base tecnológica que torna possivel este esforço de recuperação da lavoura”.
      Ele aproveitou para anunciar outra medida do decreto, a inclusão de 60% do funcionalismo da Ceplac no Plano Federal de Cargos e Salários, o que deve atingir cerca de 2.800 funcionários, sendo aplaudido de pé pela segunda vez.
      Num aparte de visitante, FHC se declarou impressionado com a beleza natural da região. “Vindo pra cá de helicóptero pude observar a riqueza de tonalidades da cor verde na vegetação. É impressionante a variedade dos tons. Parece uma pintura.”
      A visita inédita do presidente da República ao Sul da Bahia para aqui anunciar as medidas para foi articulada pelas bancadas baianas do PMDB e PSDB, tendo à frente os líderes Geddel Vieira Lima e Jutahy Magalhães Jr., respectivamente.
      “Ambos compreenderam que a solução da crise da lavoura passava por um programa arrojado”, disse o presidente da CNPC, Wallace Setenta, que integra o Conselho de Desenvolvimento do Agronegócio do Cacau.
      Ele explicou que os produtores vão sugerir nos próximas reuniões que os juros sejam rebaixados mais para um percentual em torno de 6%, que a carência seja ampliada para oito anos e o prazo de pagamento fixado em 12 anos.
      Para Setenta, a ampliação da carência se justifica pela necessidade de maturação do investimento, “já que do plantio à produção o cacaueira leva exatamente oito anos”, informou.
 
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