Juvenal foi um fiasco na comissão

Foi um fiasco a participação do diretor da Ceplac, Juvenal Maynart Cunha, na audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados.

O debate foi realizado na quinta-feira por solicitação do deputado capixaba Helder Salomão, que ressaltou o Brasil possuir clima perfeito para o cacau e a cultura do fruto fazer parte da história de diversos estados.

O diretor da Ceplac, sem citar a penúria da lavoura baiana, disse que existem avanços com as ações de inclusão do cacau como cultura de restauro florestal em todos os biomas no sistema de Agricultura de Baixo Carbono.

A esses biomas se destina os créditos de investimento para a implantação, melhoramento e manutenção das lavouras. "Assim, podemos impulsionar a produção de cacau no Brasil," afirmou.

Na audiência, a coordenadora-geral de Recursos Naturais e Agroindústria do Ministério da Indústria e Comércio, Rita de Cássia Milagres Teixeira Vieira, defendeu o regime aduaneiro especial de drawback.

"O regime existe desde 1966 e, se acabar, vai desestruturar toda a indústria, porque a demanda é contínua," declarou.

O diretor executivo da Associação das Indústrias Processadoras de Cacau, Eduardo Bastos, disse que o Brasil é o único País produtor e processador de cacau, processador e consumidor de chocolate.

"Porém, tem uma safra insuficiente que não consegue atender nem a demanda interna. Acabar com a importação geraria riscos de perda de divisas, investimentos e credibilidade".

Ele não citou os prejuízos para a economia do país pela demora na arrecadação de tributos.

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