O padre jesuíta Carlos Alberto Contieri descreve a ira como uma paixão desordenada: o problema não é a emoção em si, mas a desorganização dos impulsos que podem levar a consequências negativas. Diferencia a ira do ódio. Para ele, a ira é ânsia por transformar uma realidade insatisfatória sendo, nesse caso, motivada pela esperança. “Se os meios que essa paixão emprega são bons, ela pode se tornar um alimento precioso para fazer o bem”, afirma. Cita ainda São João Crisóstomo: “quem não se irrita quando tem motivo para fazê-lo, peca”.
Confira a apresentação:
café filosófico cpfl inédito na tv cultura: da ira à esperança, com padre contieri from instituto cpfl | cultura on Vimeo.
No domingo, 05, às 22h, na TV Cultura, o historiador Leandro Karnal apresenta o próximo episódio da série,
O pecado envergonhado: a inveja e a tristeza sobre a felicidade alheia. A palestra você confere no site da
Mente e Cérebro, na segunda-feira, dia 06.
Veja também as primeiras apresentações:
Os velhos e os novos pecados, com o historiador Leandro Karnal,
A preguiça e a melancolia, com o filósofo Oswaldo Giacoia Jr e
Quando muito é pouco: a avareza, com o historiador José Alves Freitas Neto.
Leia maisLouco de Raiva"Ora, não se irrite!" Fácil falar. Mas quem consegue seguir esse conselho? A irritação e a raiva têm sua utilidade. Basta que aprender a lidar com elas.