de conscientização sobre a importância de manter a casa livre de focos e ações tradicionais. A Secretaria de Saúde de Itabuna está usando uma equipe de 226 pessoas e o trabalho foi dividido em três etapas, sendo a primeira a introdução do larvicida.

Depois vem a etapa perifocal, com aplicação de inseticida com pulverizadores e a espacial, com o fumacê percorrendo as ruas. O trabalho é completado por ações educativas com panfletagem em pontos estratégicos da cidade e em repartições públicas.

Segundo o coordenador do Programa Municipal de Combate às Endemias, Roberto Góes, na aplicação do fumacê estão sendo utilizados três pulverizadores costais (bombas que fica nas costas dos agentes). O bairro Carlos Silva Andaraí foi o primeiro a ser visitado.

O índice de infestação no bairro é alarmante, chegando a 60% na última apuração. Além do trabalho com larvicida e inseticida, a comunidade é orientada através de carros de som e panfletos. Para Roberto, os índices aumentaram por culpa do governo anterior.

Aumento recente

Mas o aumento ocorreu de janeiro para cá, em relação ao último Lira, que mostrava um índice menor para o bairro e a cidade. “Foi um ano atípico. Tivemos eleições, e com isso, o trabalho não foi realizado como deveria”, opina Goes.

O coordenador afirmou que foi dada uma entrada no Ministério Público a fim de atualizar o alvará para que os agentes tenham acesso às residências fechadas e abandonadas. Outra equipe de agentes faz trabalho dentro das repartições públicas.

O objetivo é chamar a atenção dos funcionários para o combate à dengue. Eles estão utilizando fantasias e distribuindo panfletos na portaria do Centro Administrativo. O trabalho será desenvolvido em todas as Secretarias.