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prefeitura itabuna
21.Janeiro.2017

MP investiga os primeiros escândalos

da nova gestão depois de várias cobranças, inclusive nossas, pedindo uma posição do Ministério Público Estadual sobre as atitudes do prefeito Fernando Gomes. O MP abriu uma ação para investigar o nepotismo e o contrato do lixo em Itabuna, ambos escândalos deste início da nova gestão.

O MP enviou, no dia 9, ofício ao prefeito, ao Procurador Geral de Itabuna Luiz Fernando Guarnieri e ao Presidente da Câmara, Francisco José dos Reis. Eles têm 10 dias para enviar uma relação dos contratados, pela Prefeitura e Câmara, parentes do prefeito, vice, secretários e vereadores.

O Ministério Público também abriu um inquérito para investigar a intenção de Gomes de fazer carnaval antecipado enquanto a cidade está sob “estado de emergência”. Gomes, o procurador e o presidente da FICC, Daniel Leão, também têm 10 dias para enviar a previsão de despesas com a festa.

Para verificar a necessidade do “estado de emergência”, o MP também pediu o valor deixado pela administração anterior como restos a pagar e o decreto de emergência. Sobre o carnaval, ele quer os editais de licitação para palco, trios elétricos, som, iluminação, segurança, limpeza e publicidade.

Escândalo do lixo

O Ministério Público instaurou um outro inquérito para apurar o contrato firmado entre a Prefeitura de Itabuna e a empresa Bio Sanear, contratada sem licitação por R$ 3.338.140 para fazer a limpeza urbana por dois meses.

Até dezembro, Itabuna pagava cerca de R$ 670 mil por mês à Bio Sanear, através do contrato 293/2013 mas, a partir de janeiro, vai receber R$ 1,7 milhão pelos mesmos serviços. O contrato foi feito com validade para janeiro e fevereiro.

O secretário de Administração do município, Dinailson Gomes, tentou justificar a disparidade. Segundo ele, o contrato da gestão passada com a Bio Sanear incluía apenas a coleta de lixo. O jornal A Região apurou que a informação é incorreta.

O contrato anterior previa limpeza urbana, coleta, transporte e disposição final do lixo urbano e do hospitalar. Segundo o secretário, o novo contrato englobaria outros 15 serviços, como varrição e pintura de meio-fio, além da locação de máquinas.