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aroldo cedraz
22.Julho.2017

PF tem provas de corrupção de Aroldo Cedraz

e seu filho segundo o relatório conclusivo da delegada Graziela Machado da Costa e Silva. Ela afirma que as provas colhidas corroboram declarações de cinco delatores que mencionaram pagamento ao advogado Tiago Cedraz, filho de Aroldo, para que conseguisse influenciar o julgamento do caso.

O inquérito da Polícia Federal confirmou as suspeitas, reveladas em primeira mão pelo colunista Cláudio Humberto, de que o presidente do Tribunal de Contas da União, Raimundo Carreiro, e o ministro e ex-presidente Aroldo Cedraz integram um esquema de corrupção.

O sistema favoreceu a empreiteira UTC em um processo relacionado às obras da usina de Angra 3 no Tribunal de Contas da União. O inquérito sobre corrupção no TCU foi instaurado em 2015, depois que o acionista da UTC Ricardo Pessoa fez sua delação premiada.

Ele declarou que fazia pagamentos a Tiago para obter informações privilegiadas da Corte. Ele e Walmir Pinheiro, ex-diretor financeiro, relataram que o advogado teria pedido R$ 1 milhão para que o TCU liberasse, em 2012, a licitação para a montagem eletromecânica da usina.

Com a decisão, o contrato foi assinado em 2014, ano em que o montante teria sido repassado, em espécie, ao advogado. O inquérito da PF lista documentos e mensagens indicando a atuação de Tiago em tráfico de influência perante ministros do tribunal entre 2012 e 2014.

Negócios comuns

Para a PF, não havia diferença entre as atividades de Aroldo e Tiago, que se valeria “do poder do pai e das suas relações no TCU” para viabilizar interesses. Segundo a PF, de 2012 a 2014 houve 14.321 ligações entre telefones vinculados a Tiago, seu escritório, terminais do pai e de seu gabinete.

No caso de Carreiro e equipe, a PF cita “centenas” de ligações. O aparelho registrado em nome do assessor Maurício Lockis, que teria elaborado o voto de Carreiro favorável à UTC, foi o que mais recebeu contatos (271), sendo 112 em 2012, ano do julgamento.

Aroldo Cedraz foi nomeado para o TCU pelo ex-presidente Lula em 2007. Seu filho Thiago sempre circulou sem constrangimentos pelo tribunal, como na semana passada, quando transitava com um de seus clientes, o deputado Paulinho da Força (SD-SP).

Em 2009, comprou um lote de 1,3 mil m² no Lago Sul por R$ 1,07 milhão em valor atual. Nele, construiu uma casa de 1,5 mil m² avaliada em R$ 3 milhões, hoje sede da Cedraz Advogados. Em 2013, comprou por R$ 2,95 milhões um apartamento de 247 m² na Asa Sul, bairro nobre de Brasília. Com Diário do Poder.

 

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