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24.Junho.2017

Ilhéus perde empregos e Itabuna fica no 0x0

em maio, com o mesmo número de admissões e demissões, 725. Com isso, a cidade continua com saldo negativo neste ano, quando foram contratadas 3.794 pessoas mas demitidas 3.853, resultando na perda de 59 vagas de trabalho.

Segundo o Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), só dois segmentos geraram algum emprego em maio, o de serviços, com 27; e o da adminsitração pública, com 4. Já a indústria (-21), a construção (-7) e o comércio (-2) eliminaram vagas.

Considerando o ano, de janeiro a maio, serviços continua como o único setor que gera empregos em Itabuna (foto), 197. Na outra ponta estão as 158 demissões da indústria, as 42 do comércio e as 35 da construção, mesmo com uma boa melhora na venda do Dia das Mães sobre 2016.

Em Ilhéus

Se o resultado de maio em Itabuna foi zerado, o mesmo não pode ser dito de Ilhéus, que continua eliminando empregos, além de ter uma economia menos dinâmica. Enquanto em Itabuna se faziam 725 admissões, em Ilhéus o número não passou de 410.

Diante das 516 demissões, o saldo ficou negativo em 106 vagas, o que já é ruim, mas o número de empregos perdidos no ano mostra o tamanho da crise. Desde janeiro, Ilhéus contratou 2.594 pessoas e demitiu 3.076, uma perda de 482 empregos.

Se em Itabuna o setor de serviços vem salvando os empregos, em Ilhéus ele foi o que mais desempregou, eliminando 176 vagas de trabalho, seguido da construção com a perda de 151, o comércio, que fechou 148 e a agropecuária, com outros 79 perdidos.

O único setor a criar empregos foi o de serviços públicos (transporte, água, luz), com 94. No caso de maio, as maiores perdas foram do comércio e construção, com -46 cada, seguidos de serviços (-14). A situação de Ilhéus contrasta com a de municípios que criaram muitos empregos.

Outras cidades

Juazeiro foi o campeão em criação de vagas, abrindo 1.975 em maio. Ele foi seguido de Eunápolis (775), Porto Seguro (241), Feira de Santana (228), Cruz das Almas (214), Mucuri (200), Itamaraju (195), Teixeira de Freitas (182), Catu (164) e Simões Filho (135).

No acumulado de janeiro a maio, Juazeiro também lidera, com 2.303, seguido de Eunápolis (1.704), Itamaraju (1.632), LEM (1.496), Dias D’Ávila (1.015), Cruz das Almas (531), Jacobina (514), Casa Nova (504), Alagoinhas (498) e Barreiras (463).

Os piores resultados do ano foram de Salvador, que perdeu 6.468 empregos, Lauro de Freitas (-1.571), Feira de Santana (-796), Porto Seguro (-617), Ilhéus (-482), Mata de São João (-402), Vitória da Conquista (-384), São Francisco do Conde (-353), Simões Filho (-341) e Guanambi (-321).

 

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