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casal brigando
11.Março.2017

40% dos casados brigam por dinheiro

segundo pesquisa do SPC Brasil. Os principais motivos de brigas são discordâncias sobre os gastos da casa (41%), não ter reservas para imprevistos (32%) e não querer pagar pelos gastos do cônjuge (19%). Outros 40% não contam sobre todas as compras ao cônjuge.

Em geral, 61% não contam sobre algumas compras para evitar conflitos, sendo que 37% dizem ter prioridades diferentes e tentam conciliar desejos com a família sem causar discussões. Já 24% querem evitar brigas. Há ainda 25% que não informam por não gostar de ter seu dinheiro controlado.

Entre os gastos mais omitidos estão roupas (35%, entre as mulheres 48%), maquiagem, perfumes ou cremes (30%, entre mulheres 59%), calçados (28%), cigarros, bebidas e substâncias ilícitas (20%, entre os homens 28%).

Segundo Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, esconder os gastos do parceiro não é a melhor opção, seja qual for o motivo. “Com a omissão, algum dos lados pode se sentir enganado e, se isso acontecer, o relacionamento pode ser abalado”.

Não sabem

O estudo mostra também que 39% não sabem exatamente quanto o cônjuge ganha por mês e 39% não sabem se o parceiro possui aplicações ou investimentos. Por outro lado, 24% sabem todos os valores e 23% aplicam em conjunto.

74% dos entrevistados afirmam ter planos com o parceiro para os próximos 10 anos, sendo que 40% fazem algo para realizá-los e 34% não fazem nada. Pelo menos 25% dos entrevistados casados ou em união estável costumam gastar mais do que podem para agradar ao cônjuge.

Na metade dos lares brasileiros (49%) há pelo menos um integrante que gasta mais do que deveria, deixa de pagar contas ou adota outra prática que prejudica o orçamento familiar. 27% não informam sobre todas as contas que pagam.

Quando sobra algum dinheiro, o principal destino é a utilização no mês seguinte (24%), seguido de algum gasto pessoal (18%) e de poupança pessoal (14%). Outros 20% afirmam que nunca sobra dinheiro, uma realidade comum nos dois anos da atual recessão.