do filho com uma série de recomendações, elaboradas com base em diferentes estudos e pesquisas pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Por exemplo, os pais devem observar a presença frequentes de ferimentos, hematomas, roupas rasgadas ao chegar em casa ou pânico na hora de ir para a escola.

A SBP ressalta outros sinais que podem ser indícios de que a criança ou adolescentes é alvo de bullying. Entre eles estão sono agitado, alterações repentinas no humor, desculpas para não ir à escola, comportamento agressivo, tendência ao isolamento.

Para os pediatras, é fundamental que seja a relação entre pais e filhos seja baseada no afeto, na verdade, na confiança e na demonstração de amor. “Se houve bullying, a família não deve atribuir a culpa ao filho, nem minimizar o problema, dizendo que tudo não passa de brincadeira”.

“É importante a busca de parcerias com outras famílias e com a própria escola, para discutir o tema e compartilhar”, alerta a SBP. No caso da criança ou adolescente que pratica atos de agressão contra os colegas, a SBP pede que os pais e responsáveis não ignorem a situação.

Combatendo bullying

Para prevenir, os pais não devem deixar os jovens em locais fora da escola nos quais possa ser alvo de agressões (ponto de ônibus, parques, etc.), andar em grupos ou buscar amizades na escola como forma de intimidação dos agressores.

O bullying compreende todas as atitudes agressivas, intencionais e repetidas, sem motivação evidente, adotadas pelo estudante contra outro, causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder, tornando possível a intimidação da vítima.