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colo colo
24.Novembro.2017

Contrato só tinha benefícios para o Colo Colo

começando com a Arezzo bancando a folha de pagamentos até R$ 45 mil por mês e R$ 200 mil em investimentos no clube durante 2018. A minuta do contrato foi enviada com antecedência para o presidente do Colo Colo, Raimundo Borges, que pediu alterações.

Em mensagens curtas, secas, ele quase ordenou “coloca no contrato que toda a verba de patrocínio e da renda pertencerá ao Clube”, seguido de “Excluir: Parágrafo segundo”, referência a um item necessário numa parceria como esta.

Ele dizia “ninguém está autorizado a falar em nome do clube sem autorização da Gestora em contratos comerciais, de venda de jogadores, cessão da marca e outros que afetem a administração do clube”, uma exigência lógica para resguardar a gestão.

Depois da última reunião, Raimundo Borges ainda mandou um e-mail a Weliton, sem qualquer sinal de cordialidade ou educação, indo direto ao que interessava a ele. “Segue a programação de pagamentos das taxas e encargos”.

Queria dinheiro

No caso, uma lista que incluía outra multa da CBF, taxa de recadastramento na CBF, alvará de funcionamento da Federação Baiana de Futebol e inscrição no Campeonato Baiano, tudo para pagar até o final de dezembro, somando R$ 16.000.

Logo depois vinha outra lista de pagamentos, esta para ser feita até o fim de fevereiro, com multa da Receita Federal, parcelamento pendente de IR e quatro multas da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, totalizando R$ 8.291,23.

O interessante é que todos estes débitos de fevereiro são relativos a infrações geradas pela irresponsabilidade dos gestores do clube entre 2013 e 2016, mas Raimundo queria que o novo parceiro assumisse os pagamentos. O desprezo da diretoria jogou fora a melhor chance do Colo Colo.



 

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