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JG hotel
23.Setembro.2017

Morte de Jaime Brito Jr é parte da maldição JG

- o hotel da família que já foi palco do assassinato do pai dele, Jaime Brito, nos anos 90. A mãe, suspeita de ter mandado matar o marido, também foi condenada por encomendar o homicídio da avó de Junior, sua mãe Nelita Alves Pereira, de 73 anos.

No caso de Jaime Brito Junior, fraturas na área frontal e no maxilar, de acordo com laudo do Departamento de Polícia Técnica, levaram a Polícia Civil de Ilhéus a anunciar a investigação da morte do fisioterapeuta, de 32 anos, como assassinato.

Segundo a delegada Andréa Oliveira, do Núcleo de Homicídios de Ilhéus, “não há dúvida quanto ao crime”. A descoberta descartou a hipótese de que Jaime, cujo corpo foi encontrado carbonizado sobre a cama numa casa na vila do Japu, em Ilhéus, tenha sido vítima de incêndio causado por vela acesa.

Com a reviravolta, a Polícia Civil começará a ouvir parentes e amigos da vítima no inquérito. A lista incluirá pessoas que mantém escritórios no Edifício Vila Rica, na Avenida Inácio Tosta Filho, centro de Itabuna, que pertence à família.

Para a polícia, existem fortes indícios de que o assassino de Jaime Brito Júnior era bastante próximo da vítima. Policiais civis descobriram que o apartamento onde Júnior residia, na Avenida Inácio Tosta Filho, havia sido visitado por um parente dele.

A visita suspeita ocorreu, conforme a polícia, na terça-feira. Júnior não estava no apartamento, pois há meses vivia na fazenda da família, no Japu. Suspeita-se ainda que o fisioterapeuta estivesse investigando a morte do pai. Ele era filho de Jaime Brito e de Maria Luzia Martins Ferraz.

O outro crime

Em 1993, em Itapetinga, três irmãos se uniram e mandaram matar a mãe, Nelita Alves Pereira, por causa da herança. O juri lotou o Fórum e durou 24 horas. Os jurados condenaram os irmãos Maria Luzia Martins Ferraz a 17 anos e meio de reclusão e João Batista Martins Ferraz a 18 anos.

O outro filho, Ubirajara Martins Ferraz e o pistoleiro Abelar Diógenes Pessoa estavam foragidos na época. Nelita era dona do JG Hotel, em Itabuna, e várias fazendas em Itapetinga. Viúva, ela já havia dividido a herança do marido com os filhos que, não satisfeitos, simularam um assalto.

No dia 19 de dezembro de 1993 eles levaram a mãe até o distrito de Palmares, onde o pistoleiro por eles contratado matou Nelita com um tiro no ouvido, às 6:30h. O pistoleiro chegou a ser preso e até participou da reconstituição do crime, que teve repercussão nacional.



 

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